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Internacional
Domingo - 15 de Outubro de 2006 às 12:56

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Mais de 9 milhões de equatorianos foram convocados às urnas hoje para eleger seu novo presidente, 100 deputados, cinco parlamentares andinos e representantes provinciais e municipais.

Os locais de votação abriram às 7h (9h de Brasília) e fecharão às 17h (19h de Brasília), quando alguns veículos de comunicação pretendem começar a dar informações sobre os resultados do pleito presidencial.

O esquerdista Rafael Correa é, segundo alguns analistas, o candidato presidencial com mais chances, na frente do multimilionário Álvaro Noboa, do social-democrata León Roldós e da social-cristã Cynthia Viteri, entre outros.

A empresa E-vote, contratada pelo Tribunal Superior Eleitoral para a apuração rápida dos votos, anunciou que terá os resultados da votação entre 18h30 e 19h (entre 20h30 e 21h de Brasília), embora não sejam os oficiais.

Cerca de 31 mil policiais e 40 mil militares garantem a segurança durante a eleição e colaborarão com o transporte do material eleitoral.

Mais de 200 pessoas foram presas no primeiro dia de vigência da "lei seca", que vigorará até segunda-feira, e pelo menos 15 também foram detidas por fazerem campanha na província litorânea de Guayas.

Do total de eleitores equatorianos, 143.352 são emigrantes inscritos no exterior para escolher, pela primeira vez na história do país, o presidente e o vice-presidente.

No total, serão eleitos 858 cargos públicos: presidente e vice-presidente, cinco parlamentares andinos, 100 deputados, 67 conselheiros provinciais, 674 vereadores municipais e dez membros de juntas de paróquias recém-criadas.

São 9.165.125 de eleitores e 8.710 candidatos inscritos, embora este último número dobre se os aspirantes a suplentes forem considerados.

Do total de equatorianos registrados, a maior parte são mulheres, pois há 4.623.363 de eleitoras inscritas, 81.601 a mais que os homens.

Treze candidatos à Presidência do Equador se inscreveram para o pleito, cujo primeiro turno está sendo realizado hoje e, se um dos candidatos não obtiver a metade dos votos mais um ou mais de 40% dos votos e dez pontos de vantagem sobre o segundo colocado, será realizada uma nova votação em 26 de novembro.

O Instituto Geográfico Militar (IGM), encarregado da impressão das cédulas de votação, elaborou 45.252.708 de registros de votos.

O inédito processo do voto no exterior será feito em 61 consulados de 42 países - a Espanha é o país que concentra o maior número, com 90.476 eleitores.

Espanha, Itália e EUA somam quase 90% dos equatorianos inscritos no exterior para participar do pleito, enquanto a Venezuela e o Chile são os países latino-americanos onde há mais pessoas registradas para votar.

Hoje, foram instaladas 36.607 Juntas Receptoras de Voto nas 22 províncias do país, 18.524 atenderão mulheres e 18.083, homens. Cada uma das juntas atenderá a no máximo 200 eleitores.

No exterior, foram instalados 374 colégios eleitorais, cada um atendendo um máximo de 500 eleitores.

O consulado equatoriano na cidade australiana de Sydney foi o primeiro a começar e terminar o processo, antes de as urnas serem abertas no Equador, mas seus resultados estão armazenados com reserva até que a apuração rápida de votos no país seja concluída.





Fonte: EFE

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