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Internacional
Domingo - 15 de Outubro de 2006 às 02:36

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O chefe da Missão de Observação da Organização dos Estados Americanos (OEA) para as eleições no Equador, o argentino Rafael Bielsa, negou hoje as acusações contra ele feitas pelo movimento Aliança País de não ser imparcial e não garantir a transparência do processo eleitoral.

Bielsa assegurou à imprensa local que sua atuação e a do restante dos membros da Missão da OEA foi "rigorosa" e de "boa fé", de acordo com o mandato que tem, e não parcial, como afirmou o grupo do candidato esquerdista Rafael Correa.

O chefe da Missão de Observação da OEA também negou ter manifestado que seria um perigo para a democracia equatoriana o triunfo de Correa e a Assembléia Constituinte que defende em sua campanha, como assinalou a Aliança País.

A Aliança País enviou hoje uma carta à OEA para que retire Bielsa, ex-chanceler da Argentina, da chefia da Missão de Observação Eleitoral no Equador, e pediu ao Ministério de Relações Exteriores equatoriano que o expulse do país.

O chefe da Comissão Política da Aliança País, Gustavo Larrea, disse hoje à Efe que foi enviada uma carta ao secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, pedindo-lhe que retire Bielsa por considerar que ele "não é uma pessoa imparcial que possa garantir a transparência do processo eleitoral no Equador".

A Aliança País baseia sua exigência em supostos comentários de Bielsa na noite desta sexta-feira em uma embaixada em Quito, onde supostamente afirmou que, para a democracia equatoriana, "seria um perigo" a vitória de Correa e a Assembléia Constituinte que defendida em sua campanha.




Fonte: Agência EFE

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