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Cirurgiões deformam pacientes
Médicos despreparados estão promovendo uma série de cirurgias estéticas ou reparadoras a baixo custo e em locais inadequados, como clínicas ou consultórios. O resultado dessa oferta de ilusão na busca da perfeição responde pela maior parte dos erros nos procedimentos em pacientes que, em busca da beleza e juventude, acabam encontrando a deformidade ou até mesmo a morte.
No Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT), de 2003 até hoje, foram registradas 11 denúncias contra cirurgiões plásticos no Estado. Esse número não reflete a realidade, pois muitas vítimas de erros médicos não denunciam por falta de informação sobre os próprios direitos ou por não acreditarem em uma solução para o problema.
O cirurgião plástico Jubert Sanches Cibantos Filho, explica que nenhum médico está livre de um resultado infeliz, porém destaca que a maioria dos casos de erros que chegam ao seu consultório são de pacientes de médicos que não têm especialização em cirurgia plástica e oferecem baixos preços como atrativo.
Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) apontam que, em 2004, 616.287 mil cirurgias estéticas ou reparadoras foram realizadas no país. O crescimento na procura por esse tipo de cirurgia funciona como um chamariz para que médicos de outras especialidades, como ginecologia e clínica geral, passem a atuar na área sem treinamento adequado.
Cibantos explica que essa migração também ocorre porque atualmente a maioria das especialidades é atendida por convênios médicos, com exceção das cirurgias plásticas, que são particular e, portanto, mais rentáveis.
A falta de treinamento, segundo Cibantos, faz com que esses médicos não habilitados "criem" novas técnicas de cirurgias, além de prometerem resultados muitas vezes impossíveis. Isso ocorre devido a falta de conhecimento sobre o assunto. "Tem aparecido erros grosseiros, como operar a orelha do paciente cortando na parte da frente, uma técnica que há muito tempo não se usa", diz Cibantos.
O cirurgião plástico, para ser reconhecido como tal, segundo Cibantos, além de cursar seis anos de medicina, deve ter atuado por dois anos como cirurgião geral, conforme exige o Conselho Federal de Medicina, para depois cursar outros três anos de especialização em cirurgia plástica.
Já os profissionais da medicina estética fazem cursos e workshops de alguns meses e são considerados aptos a operarem. Por isso, ocorrem tantos erros e ofertas de "milagres", frisa Cibantos.
"Normalmente, quando esses médicos erram, eles ficam sem saber o que fazer com seus pacientes e sempre precisam da ajuda de outros profissionais, diferente dos cirurgiões plásticos treinados".
No Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT), de 2003 até hoje, foram registradas 11 denúncias contra cirurgiões plásticos no Estado. Esse número não reflete a realidade, pois muitas vítimas de erros médicos não denunciam por falta de informação sobre os próprios direitos ou por não acreditarem em uma solução para o problema.
O cirurgião plástico Jubert Sanches Cibantos Filho, explica que nenhum médico está livre de um resultado infeliz, porém destaca que a maioria dos casos de erros que chegam ao seu consultório são de pacientes de médicos que não têm especialização em cirurgia plástica e oferecem baixos preços como atrativo.
Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) apontam que, em 2004, 616.287 mil cirurgias estéticas ou reparadoras foram realizadas no país. O crescimento na procura por esse tipo de cirurgia funciona como um chamariz para que médicos de outras especialidades, como ginecologia e clínica geral, passem a atuar na área sem treinamento adequado.
Cibantos explica que essa migração também ocorre porque atualmente a maioria das especialidades é atendida por convênios médicos, com exceção das cirurgias plásticas, que são particular e, portanto, mais rentáveis.
A falta de treinamento, segundo Cibantos, faz com que esses médicos não habilitados "criem" novas técnicas de cirurgias, além de prometerem resultados muitas vezes impossíveis. Isso ocorre devido a falta de conhecimento sobre o assunto. "Tem aparecido erros grosseiros, como operar a orelha do paciente cortando na parte da frente, uma técnica que há muito tempo não se usa", diz Cibantos.
O cirurgião plástico, para ser reconhecido como tal, segundo Cibantos, além de cursar seis anos de medicina, deve ter atuado por dois anos como cirurgião geral, conforme exige o Conselho Federal de Medicina, para depois cursar outros três anos de especialização em cirurgia plástica.
Já os profissionais da medicina estética fazem cursos e workshops de alguns meses e são considerados aptos a operarem. Por isso, ocorrem tantos erros e ofertas de "milagres", frisa Cibantos.
"Normalmente, quando esses médicos erram, eles ficam sem saber o que fazer com seus pacientes e sempre precisam da ajuda de outros profissionais, diferente dos cirurgiões plásticos treinados".
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/268487/visualizar/
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