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ONU aprova sanções econômicas contra Coréia do Norte
O Conselho de Segurança da ONU votou por unanimidade a favor de uma resolução impondo sanções econômicas contra a Coréia do Norte por causa dos supostos testes nucleares do país.
A resolução 1718 inclui uma proibição à importação de vários itens militares e impõe sanções financeiras, mas não ameaça usar a força militar.
A votação, realizada neste sábado, havia sido atrasada devido a preocupações da China e da Rússia com o projeto de resolução proposto pelos Estados Unidos.
Os dois países são membros permanentes do Conselho de Segurança e têm fortes laços com a Coréia do Norte.
O ministro da Defesa russo, Sergei Ivanov, havia dito mais cedo que a resolução não deveria conter nenhum tipo de indicação ao uso de força, ou ter como alvo o povo norte-coreano.
Resolução revisada
Os Estados Unidos concordaram em revisar o texto para remover a ameaça de uso imediato da força. O país também trocou o embargo total à compra de equipamento militar pela Coréia do Norte pela proibição da importação de itens específicos, como tanques, helicópteros e mísseis.
O texto final foi descrito como "uma resposta muito, muito robusta" pelo representante britânico, Emyr Jones Parry.
Outro elemento controverso do projeto era a permissão para que países inspecionassem cargas entrando e saindo da Coréia do Norte, em busca de armas não-convencionais.
A China e a Rússia acreditavam que esse tipo de inspeção pudesse incentivar confrontos com navios norte-coreanos.
No final, o texto aprovado "permite a inspeção de bens entrando e saindo da Coréia do Norte, para garantir a obediência da resolução", segundo o representante britânico.
O enviado chinês, Wang Guangya, disse que a resolução é uma "resposta forte, potente e apropriada".
Testes
Resultados preliminares de testes científicos indicaram neste sábado que a Coréia do Norte teria mesmo realizado o teste nuclear na última segunda-feira, segundo autoridades americanas.
Porém, os cientistas ressaltaram que são necessários mais testes para se chegar a uma conclusão definitiva.
Durante toda a semana, houve dúvidas se a Coréia do Norte realmente realizou um teste nuclear ou se a declaração era apenas um blefe.
Cientistas americanos identificaram vestígios de gás radioativo no ar perto do local onde teria ocorrido o suposto teste nuclear.
Autoridades da Casa Branca ressaltaram que apenas este resultado não confirma um teste bem-sucedido, mas poderia significar que houve a tentativa de um teste.
Uma autoridade, citada pela agência de notícias Associated Press, teria dito que os resultados indicam que é mais provável ter havido um "fiasco nuclear" do que um teste completo.
A agência também citou uma autoridade não-identificada dizendo que uma amostra foi coletada acima de Qunggye, nas proximidades da área onde o suposto teste teria sido realizado.
Tanto cientistas sul-coreanos como chineses disseram não ter encontrado vestígios de radioatividade nos testes de ar, solo e água da chuva.
A resolução 1718 inclui uma proibição à importação de vários itens militares e impõe sanções financeiras, mas não ameaça usar a força militar.
A votação, realizada neste sábado, havia sido atrasada devido a preocupações da China e da Rússia com o projeto de resolução proposto pelos Estados Unidos.
Os dois países são membros permanentes do Conselho de Segurança e têm fortes laços com a Coréia do Norte.
O ministro da Defesa russo, Sergei Ivanov, havia dito mais cedo que a resolução não deveria conter nenhum tipo de indicação ao uso de força, ou ter como alvo o povo norte-coreano.
Resolução revisada
Os Estados Unidos concordaram em revisar o texto para remover a ameaça de uso imediato da força. O país também trocou o embargo total à compra de equipamento militar pela Coréia do Norte pela proibição da importação de itens específicos, como tanques, helicópteros e mísseis.
O texto final foi descrito como "uma resposta muito, muito robusta" pelo representante britânico, Emyr Jones Parry.
Outro elemento controverso do projeto era a permissão para que países inspecionassem cargas entrando e saindo da Coréia do Norte, em busca de armas não-convencionais.
A China e a Rússia acreditavam que esse tipo de inspeção pudesse incentivar confrontos com navios norte-coreanos.
No final, o texto aprovado "permite a inspeção de bens entrando e saindo da Coréia do Norte, para garantir a obediência da resolução", segundo o representante britânico.
O enviado chinês, Wang Guangya, disse que a resolução é uma "resposta forte, potente e apropriada".
Testes
Resultados preliminares de testes científicos indicaram neste sábado que a Coréia do Norte teria mesmo realizado o teste nuclear na última segunda-feira, segundo autoridades americanas.
Porém, os cientistas ressaltaram que são necessários mais testes para se chegar a uma conclusão definitiva.
Durante toda a semana, houve dúvidas se a Coréia do Norte realmente realizou um teste nuclear ou se a declaração era apenas um blefe.
Cientistas americanos identificaram vestígios de gás radioativo no ar perto do local onde teria ocorrido o suposto teste nuclear.
Autoridades da Casa Branca ressaltaram que apenas este resultado não confirma um teste bem-sucedido, mas poderia significar que houve a tentativa de um teste.
Uma autoridade, citada pela agência de notícias Associated Press, teria dito que os resultados indicam que é mais provável ter havido um "fiasco nuclear" do que um teste completo.
A agência também citou uma autoridade não-identificada dizendo que uma amostra foi coletada acima de Qunggye, nas proximidades da área onde o suposto teste teria sido realizado.
Tanto cientistas sul-coreanos como chineses disseram não ter encontrado vestígios de radioatividade nos testes de ar, solo e água da chuva.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/268491/visualizar/
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