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Concelho de segurança aprova por unanimidade sanções à PYONGYANG
Nações Unidas, 14 out (EFE).- O Conselho de Segurança da ONU aprovou hoje por unanimidade uma resolução que impõe sanções comerciais e armamentistas à Coréia do Norte por ter realizado seu primeiro teste atômico, mas exclui a opção militar.
A resolução foi lida pelo presidente rotativo do Conselho, o embaixador do Japão, Kenzo Oshima, antes de sua adoção pelos quinze Estados-membros do principal órgão de decisão da ONU.
O texto suaviza as inspeções dos navios que partem ou que tem como destino o país asiático, que constavam em uma versão redigida pelos EUA e que circulava na sexta-feira pelo órgão.
Na resolução finalmente aprovada, essa medida fica a critério dos países que podem ser afetados, e em sua aplicação está excluído o uso de recurso militar.
Também foi amenizado o embargo dos produtos químicos nos fluxos comerciais com o regime de Pyongyang. Essa era a outra exigência apresentada pela China, vizinho e principal aliado da Coréia do Norte, para apoiar o documento.
Ambas as condições foram objeto de negociação até o último minuto, depois de o embaixador chinês na ONU, Wang Guangya, ter se mostrado contra medidas que prejudiquem os países limítrofes e "possam afetar a estabilidade da região".
Guangya expressou a necessidade de evitar "provocações" que aumentem a tensão com a Coréia do Norte, que advertira previamente que consideraria uma "declaração de guerra" a aprovação de sanções pelo Conselho de Segurança.
A advertência foi reiterada pelo embaixador da Coréia do Norte na ONU, Pak Gil Yon, após a adoção da resolução.
"A República Democrática Popular da Coréia rejeita como injustificável a resolução 1.718 e, caso os EUA aumentem a pressão, a considerará uma declaração de guerra e continuará tomando medidas de resposta", disse Pak Gil Yon em um discurso no Conselho.
A resolução exige que o regime de Pyongyang suspenda de maneira imediata suas atividades nucleares, e proíbe a venda ou transferência para a Coréia do Norte de qualquer tipo de material relacionado a armas "não convencionais".
Também contempla o bloqueio aéreo ao país e impede a exportação de proibição de exportar artigos de luxo, além de incluir o bloqueio das contas no exterior de autoridades do regime de Pyongyang.
O documento exige que o país asiático retome sem reservas nem condições prévias as conversas as conversas multilaterais do grupo formado por China, Rússia, EUA e Japão, além das duas Coréias, sobre seu programa atômico, que estão suspensas desde novembro de 2005.
Também pede que acate imediatamente ao Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP).
A adoção da resolução aconteceu pouco depois de o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, dizer que o Conselho de Segurança aprovaria um documento "forte", que deixaria claro que a ONU não permite "a atitude desafiante" da Coréia do Norte.
"Enviaremos uma clara mensagem ao regime norte-coreano no sentido de que suas ações não serão toleradas", disse Bush hoje em seu habitual discurso radiofônico dos sábados.
Os EUA queriam que a adoção das sanções ocorresse ao mesmo tempo que a proclamação na sexta-feira do novo secretário-geral da ONU, o sul-coreano Ban Ki-moon, cujo processo de eleição coincidiu em seu último momento com os planos nucleares norte-coreanos.
Washington não conseguiu esse propósito devido à exigência de Pequim e, em menor medida, de Moscou para diminuir as medidas punitivas, o que adiou por algumas horas a aprovação.
A resolução contra a Coréia do Norte neste fim de semana permite, no entanto, ao Governo americano preparar com margem sua campanha para tentar que o Conselho de Segurança adote em seguida medidas contra o regime de Teerã.
Os EUA pretendem que a suposta intenção do Irã de obter o armamento atômico seja revista já na próxima semana no Conselho, para a adoção de sanções contra esse país.
"Hoje mandamos uma clara mensagem à Coréia do Norte e aos que querem a proliferação (de armas nucleares) sobre as sérias repercussões de seus programas de armamento de destruição em massa", disse o embaixador dos EUA na ONU, John Bolton.
O diplomata americano fez essa declaração após expressar sua satisfação pela resolução contra o regime de Pyongyang.
A resolução foi lida pelo presidente rotativo do Conselho, o embaixador do Japão, Kenzo Oshima, antes de sua adoção pelos quinze Estados-membros do principal órgão de decisão da ONU.
O texto suaviza as inspeções dos navios que partem ou que tem como destino o país asiático, que constavam em uma versão redigida pelos EUA e que circulava na sexta-feira pelo órgão.
Na resolução finalmente aprovada, essa medida fica a critério dos países que podem ser afetados, e em sua aplicação está excluído o uso de recurso militar.
Também foi amenizado o embargo dos produtos químicos nos fluxos comerciais com o regime de Pyongyang. Essa era a outra exigência apresentada pela China, vizinho e principal aliado da Coréia do Norte, para apoiar o documento.
Ambas as condições foram objeto de negociação até o último minuto, depois de o embaixador chinês na ONU, Wang Guangya, ter se mostrado contra medidas que prejudiquem os países limítrofes e "possam afetar a estabilidade da região".
Guangya expressou a necessidade de evitar "provocações" que aumentem a tensão com a Coréia do Norte, que advertira previamente que consideraria uma "declaração de guerra" a aprovação de sanções pelo Conselho de Segurança.
A advertência foi reiterada pelo embaixador da Coréia do Norte na ONU, Pak Gil Yon, após a adoção da resolução.
"A República Democrática Popular da Coréia rejeita como injustificável a resolução 1.718 e, caso os EUA aumentem a pressão, a considerará uma declaração de guerra e continuará tomando medidas de resposta", disse Pak Gil Yon em um discurso no Conselho.
A resolução exige que o regime de Pyongyang suspenda de maneira imediata suas atividades nucleares, e proíbe a venda ou transferência para a Coréia do Norte de qualquer tipo de material relacionado a armas "não convencionais".
Também contempla o bloqueio aéreo ao país e impede a exportação de proibição de exportar artigos de luxo, além de incluir o bloqueio das contas no exterior de autoridades do regime de Pyongyang.
O documento exige que o país asiático retome sem reservas nem condições prévias as conversas as conversas multilaterais do grupo formado por China, Rússia, EUA e Japão, além das duas Coréias, sobre seu programa atômico, que estão suspensas desde novembro de 2005.
Também pede que acate imediatamente ao Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP).
A adoção da resolução aconteceu pouco depois de o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, dizer que o Conselho de Segurança aprovaria um documento "forte", que deixaria claro que a ONU não permite "a atitude desafiante" da Coréia do Norte.
"Enviaremos uma clara mensagem ao regime norte-coreano no sentido de que suas ações não serão toleradas", disse Bush hoje em seu habitual discurso radiofônico dos sábados.
Os EUA queriam que a adoção das sanções ocorresse ao mesmo tempo que a proclamação na sexta-feira do novo secretário-geral da ONU, o sul-coreano Ban Ki-moon, cujo processo de eleição coincidiu em seu último momento com os planos nucleares norte-coreanos.
Washington não conseguiu esse propósito devido à exigência de Pequim e, em menor medida, de Moscou para diminuir as medidas punitivas, o que adiou por algumas horas a aprovação.
A resolução contra a Coréia do Norte neste fim de semana permite, no entanto, ao Governo americano preparar com margem sua campanha para tentar que o Conselho de Segurança adote em seguida medidas contra o regime de Teerã.
Os EUA pretendem que a suposta intenção do Irã de obter o armamento atômico seja revista já na próxima semana no Conselho, para a adoção de sanções contra esse país.
"Hoje mandamos uma clara mensagem à Coréia do Norte e aos que querem a proliferação (de armas nucleares) sobre as sérias repercussões de seus programas de armamento de destruição em massa", disse o embaixador dos EUA na ONU, John Bolton.
O diplomata americano fez essa declaração após expressar sua satisfação pela resolução contra o regime de Pyongyang.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/268523/visualizar/
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