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Líderes de presos em RO são transferidos para o PR
A Secretaria de Assuntos Penitenciários de Rondônia (Siapen) decidiu transferir 21 dos principais líderes dos dois presídios da capital para a penitenciária federal de Catanduva, no Paraná. A transferência ocorreu ontem, por volta das 10h.
A transferência foi uma recomendação do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) por considerar que a situação no Estado estava insustentável. Nos últimos meses as fugas no presídio Urso Panda se tornaram corriqueiras. No presídio Urso Branco, de segurança máxima, no dia das eleições, os detentos iniciaram uma briga de facções, terminando com a morte de um e sete feridos grave.
A confusão no Urso Branco fez com que a polícia intervisse, fazendo uma vistoria completa nas celas, que estavam interligadas. A atitude da polícia, que permaneceu dentro do presídio até ontem, dia da transferência, foi motivo de revolta por parte das mulheres dos presos que saíram às ruas da capital semana passada para denunciar maus tratos.
Durante a semana passada, os presos no Urso Panda, presídio vizinho ao Urso Branco, se rebelaram, fazendo com a situação carcerária no Estado se tornasse crítica. Para pressionar, estes detentos mantiveram os familiares como refém durante praticamente toda a semana, só liberando depois de intensa negociação.
A Siapen não divulgou a lista dos detentos transferidos por temer represália por conta das mulheres e dos demais apenados. Os presos só souberam da transferência no momento em que estavam sendo levados. Foi montado uma verdadeira operação de guerra, com a participação da polícia militar, civil, agentes penitenciários e agentes federais. Eles saíram da Base Aérea de Porto Velho. A operação foi mantida em singilo.
A Secretaria, em nota oficial, informou que o Serviço de Inteligência do Estado detectou a "possível chacina no Urso Branco nos próximo dias". A transferência, ainda segundo a nota oficial, foi planejada em parceria com a Vara de Execuções Penais. O Depen avisou que o presídio de Catanduva ainda comporta preso de Rondônia, caso seja necessário.
A transferência foi uma recomendação do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) por considerar que a situação no Estado estava insustentável. Nos últimos meses as fugas no presídio Urso Panda se tornaram corriqueiras. No presídio Urso Branco, de segurança máxima, no dia das eleições, os detentos iniciaram uma briga de facções, terminando com a morte de um e sete feridos grave.
A confusão no Urso Branco fez com que a polícia intervisse, fazendo uma vistoria completa nas celas, que estavam interligadas. A atitude da polícia, que permaneceu dentro do presídio até ontem, dia da transferência, foi motivo de revolta por parte das mulheres dos presos que saíram às ruas da capital semana passada para denunciar maus tratos.
Durante a semana passada, os presos no Urso Panda, presídio vizinho ao Urso Branco, se rebelaram, fazendo com a situação carcerária no Estado se tornasse crítica. Para pressionar, estes detentos mantiveram os familiares como refém durante praticamente toda a semana, só liberando depois de intensa negociação.
A Siapen não divulgou a lista dos detentos transferidos por temer represália por conta das mulheres e dos demais apenados. Os presos só souberam da transferência no momento em que estavam sendo levados. Foi montado uma verdadeira operação de guerra, com a participação da polícia militar, civil, agentes penitenciários e agentes federais. Eles saíram da Base Aérea de Porto Velho. A operação foi mantida em singilo.
A Secretaria, em nota oficial, informou que o Serviço de Inteligência do Estado detectou a "possível chacina no Urso Branco nos próximo dias". A transferência, ainda segundo a nota oficial, foi planejada em parceria com a Vara de Execuções Penais. O Depen avisou que o presídio de Catanduva ainda comporta preso de Rondônia, caso seja necessário.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/268559/visualizar/
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