Dez presos fogem de penitenciária em Campo Grande
O incidente fez com que fosse decretado estado de emergência em todos os sete presídios estaduais de Campo Grande e do interior, e as visitas foram suspensas.
A fuga evidencia as dificuldades vividas pela penitenciária, que foi parcialmente destruída durante a onda de rebeliões em maio. No momento em que os presos conseguiram ter acesso ao pátio e começaram a escalar a muralha que dá acesso à parte externa, com cordas artesanais, havia somente nove policiais militares. Dentro do presídio, 17 agentes penitenciários eram responsáveis pela custódia de cerca de 1,3 mil detentos.
Ao perceberem a movimentação, os policiais da parte externa abriram fogo e Carlos Roberto Silva morreu em um matagal a 200 metros da muralha do presídio. Ainda estão foragidos: Agapto César Machado Esquivel; Alex Sandro Fonseca da Silva; Derley Batista de Abreu; Fernando de Matos Silva; Gil Wendel Soares; Hélio Vieira Leite; Jefferson da Silva Lima; Luiz Otávio Arruda; Pedro Edson da Silva Júnior e Márcio Rafael de Oliveira Alves.
A polícia faz buscas aos fugitivos e colocou o telefone 181 à disposição para que a população possa denunciar o paradeiro deles sem precisar se identificar.
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