O fluxo de veículos em uma das rotas alternativas por conta das obras da trincheira Trabalhadores/Jurumirim, na Avenida Miguel Sutil, em Cuiabá, tem gerado transtorno para moradores do Bairro Baú. O internauta Gustavo Castro flagrou nesta sexta-feira (1º) o momento em que uma carreta acabou batendo e arrancando uma placa ao trafegar pela Rua Professor Alfredo Monteiro e tentar virar na estreita esquina com a Rua Esmeralda.
“A rua é muita estreita para o trânsito de veículos pesados. O motorista dobrou a esquina, bateu na placa e ainda subiu na calçada. O local escolhido como desvio não suporta o trânsito”, relatou ao encaminhar o vídeo ao VC no G1.
O internauta ressalta também que os moradores estão tendo dificuldades para entrar e sair das residências, além de cobrar a presença dos agentes de trânsito no local para auxiliar no congestionamento. A interdição total no trecho da avenida começou na terça-feira (26) e deverá ficará inacessível por três meses, segundo a Secopa.
Nota da Redação: O secretário de Trânsito e Transportes Urbanos de Cuiabá, Antenor Figueiredo, ressalta que todos os desvios e rotas alternativas para os motoristas que trafegam pela região foram aprovadas antes da liberação. Ressalta também que agentes de trânsito estão espalhados pelos bairros e avenidas para a fiscalização.
“É natural que os moradores reclamem e se queixem do trânsito. Mas todas as vias estão sinalizadas”, pontuou. Quanto aos veículos pesados, o secretário frisou que desde janeiro está em vigor a Lei Municipal nº 5.463, de 27 de setembro de 2011, que disciplina o tráfego de veículos na capital.
Veículos com até 10 toneladas, incluindo peso do veículo e carga, podem circular normalmente em qualquer horário. Porém, aos veículos com até 24 toneladas, o fluxo é permitido somente entre os horários de 20h às 6h. E, no entorno do centro, fica proibido o tráfego entre 12h e 14h e das 17h às 18h. Já para os veículos com mais de 24 toneladas, o tráfego na zona de restrição máxima é proibido com qualquer horário.
“Nesse caso [vídeo], não deveria haver um agente de trânsito no local para multá-lo ou o condutor foi flagrado pela fiscalização quando retornou para a avenida ”, explicou.
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