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Obtidas amostras de DNA do corpo de Perón para um processo sobre paternidade
Amostras de DNA do corpo embalsamado do três vezes presidente argentino Juan Perón, que está numa cripta guardada a 12 chaves e com vidro blindado, foram extraídas nesta sexta-feira por ordem judicial como parte de uma investigação sobre a suposta paternidade de uma mulher de 72 anos.
O procedimento ocorreu a quatro dias da transferência do caixão para um mausoléu privado do fundador e líder histórico do peronismo, o principal movimento político argentino do século XX, ainda majoritário.
Os restos do ex-presidente (1946-55, 1973-74), morto no dia 1º de julho de 1974, estão no cemitério público de Chacarita, em Buenos Aires, e serão transferidos para uma residência de campo familiar localizada em San Vicente, 52 km ao sul, onde funciona um museu.
A operação para extrair as amostras de DNA aconteceu nesta sexta-feira em meio a estritas medidas de segurança.
Os peritos demoraram duas horas para abrir a cripta por causa das complicadas travas colocadas para proteger os restos, guardados a 12 chaves.
O caixão com o corpo de Perón está agora no primeiro subsolo da cripta familiar, atrás de um vidro blindado colocado em 1987, depois de a tumba ter sido profanada e as mãos do ex-presidente, roubadas, sem que o episódio tenha sido esclarecido.
O empresário de funerárias Ricardo Péculo, que participou da operação, disse que o corpo "está dissecado, mas em bom estado". O uniforme de gala que veste o corpo está "em muito boas condições".
Essa blindagem de 170 quilos só pode ser aberta com "doze chaves em quatro fechaduras". As chaves da blindagem estão em poder do governo desde 1995 e foram entregues ao escrivão geral de Governo, Natalio Etchegaray, enquanto que as chaves da cripta são da família.
O estudo do material genético será realizado a pedido de Martha Holgado, uma mulher de 72 anos que há anos pleiteia perante a justiça a realização do exame.
Desta vez, seu pedido foi aceito por María Estela Martínez de Perón, última esposa do líder e ex-presidenta (1974-76).
O resultado da análise, que será feita pelo Corpo Médico Forense, ficará pronto entre um mês e 45 dias, disse o advogado.
As partes receberam amostras para poder realizar suas próprias perícias de DNA, que ratifiquem o resultado.
O procedimento ocorreu a quatro dias da transferência do caixão para um mausoléu privado do fundador e líder histórico do peronismo, o principal movimento político argentino do século XX, ainda majoritário.
Os restos do ex-presidente (1946-55, 1973-74), morto no dia 1º de julho de 1974, estão no cemitério público de Chacarita, em Buenos Aires, e serão transferidos para uma residência de campo familiar localizada em San Vicente, 52 km ao sul, onde funciona um museu.
A operação para extrair as amostras de DNA aconteceu nesta sexta-feira em meio a estritas medidas de segurança.
Os peritos demoraram duas horas para abrir a cripta por causa das complicadas travas colocadas para proteger os restos, guardados a 12 chaves.
O caixão com o corpo de Perón está agora no primeiro subsolo da cripta familiar, atrás de um vidro blindado colocado em 1987, depois de a tumba ter sido profanada e as mãos do ex-presidente, roubadas, sem que o episódio tenha sido esclarecido.
O empresário de funerárias Ricardo Péculo, que participou da operação, disse que o corpo "está dissecado, mas em bom estado". O uniforme de gala que veste o corpo está "em muito boas condições".
Essa blindagem de 170 quilos só pode ser aberta com "doze chaves em quatro fechaduras". As chaves da blindagem estão em poder do governo desde 1995 e foram entregues ao escrivão geral de Governo, Natalio Etchegaray, enquanto que as chaves da cripta são da família.
O estudo do material genético será realizado a pedido de Martha Holgado, uma mulher de 72 anos que há anos pleiteia perante a justiça a realização do exame.
Desta vez, seu pedido foi aceito por María Estela Martínez de Perón, última esposa do líder e ex-presidenta (1974-76).
O resultado da análise, que será feita pelo Corpo Médico Forense, ficará pronto entre um mês e 45 dias, disse o advogado.
As partes receberam amostras para poder realizar suas próprias perícias de DNA, que ratifiquem o resultado.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/268713/visualizar/
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