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Procuradoria recusa apelo da polícia no caso Jean Charles
A Procuradoria-Geral britânica rejeitou um pedido da Polícia de Londres que tentava evitar um processo pela morte do brasileiro Jean Charles de Menezes.
Em julho, a Promotoria Pública britânica havia decidido que nenhum policial envolvido na morte de Jean Charles poderia ser indiciado individualmente, mas a Polícia deveria ser processada por violar leis sanitárias e de segurança no episódio.
No mês seguinte, a Polícia enviou uma carta ao procurador-geral, Peter Goldsmith, em que pedia que a decisão fosse reconsiderada e que uma "alternativa melhor, menos antagônica" fosse encontrada.
Nesta quinta-feira, a Procuradoria-Geral informou que, em resposta à carta da Polícia de Londres, o assunto foi revisto, mas a decisão permaneceu a mesma: o processo deve seguir adiante.
Método justo
De acordo com o gabinete do procurador-geral, "há provas suficientes" para a abertura do processo, que é "necessário pelo interesse geral" e constitui "um método justo e adequado de estabelecer a culpabilidade no caso".
"A seriedade das acusações e a perda da uma vida humana neste caso superam qualquer fator de interesse público que possa ir contra o processo", afirma o comunicado.
Jean Charles de Menezes foi morto a tiros por policiais um dia depois de uma tentativa fracassada de atentado ao transporte público de Londres, em julho de 2005.
No dia 22 daquele mês, o brasileiro foi seguido por policiais à paisana que o confundiram com um terrorista e balearam Jean Charles dentro da estação de metrô Stockwell, no sul da capital britânica.
Em julho, a Promotoria Pública britânica havia decidido que nenhum policial envolvido na morte de Jean Charles poderia ser indiciado individualmente, mas a Polícia deveria ser processada por violar leis sanitárias e de segurança no episódio.
No mês seguinte, a Polícia enviou uma carta ao procurador-geral, Peter Goldsmith, em que pedia que a decisão fosse reconsiderada e que uma "alternativa melhor, menos antagônica" fosse encontrada.
Nesta quinta-feira, a Procuradoria-Geral informou que, em resposta à carta da Polícia de Londres, o assunto foi revisto, mas a decisão permaneceu a mesma: o processo deve seguir adiante.
Método justo
De acordo com o gabinete do procurador-geral, "há provas suficientes" para a abertura do processo, que é "necessário pelo interesse geral" e constitui "um método justo e adequado de estabelecer a culpabilidade no caso".
"A seriedade das acusações e a perda da uma vida humana neste caso superam qualquer fator de interesse público que possa ir contra o processo", afirma o comunicado.
Jean Charles de Menezes foi morto a tiros por policiais um dia depois de uma tentativa fracassada de atentado ao transporte público de Londres, em julho de 2005.
No dia 22 daquele mês, o brasileiro foi seguido por policiais à paisana que o confundiram com um terrorista e balearam Jean Charles dentro da estação de metrô Stockwell, no sul da capital britânica.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/268873/visualizar/
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