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O Brasil enfrenta há mais de duas décadas a dificuldade de estabelecer uma trajetória de crescimento do país, avalia o professor do Instituto de Economia da Unicamp, Cláudio De Decca. Para ele, a redução da taxa de juros é fundamental para que a economia brasileira tenha um desempenho mais favorável, mas, segundo ele, é importante que venha acompanhada de medidas ou decisões - do governo ou do setor privado - para estabelecer o padrão de crescimento para o país.
"Precisamos nos colocar em consenso sobre que tipo de crescimento e como fazê-lo. A redução dos juros é importante, por que sem ela não há crescimento, mas já observamos, neste ano, que tivemos redução dos juros e nem por isso o crescimento se acelerou", disse em entrevista ao Programa Notícias da Manhã, da Rádio Nacional.
De Decca ressaltou que este ano o Brasil registrou ainda expansão do nível de crédito e aumento do salário mínimo e apesar disso a taxa de crescimento deve ficar em torno de 3%. "Precisamos que o governo decida claramente uma estratégia de crescimento do país e que o setor privado também participe do debate". Segundo ele, é preciso que se defina quais são os aspectos relevantes "para um crescimento mais robusto, que aproveite uma política de taxa de juros mais baixa e desse modo venhamos a ter uma taxa de desemprego mais reduzida, do que observamos tanto nos anos 80, como nos anos 90 e na época atual".
Para o professor, as contratações temporárias, que ocorrem no fim do ano, contribuem para a redução da taxa de desemprego no segundo semestre, primeiro em razão das contratações da indústria e depois no comércio, no entanto, destacou a manutenção das pessoas contratadas temporariamente no ano seguinte vai depender do desempenho da economia, principalmente da perspectiva de crescimento e de elevação do nível de consumo.
O economista afirmou ainda que em geral a contratação temporária é um emprego mais precário, porque as pessoas que já se encontram no mercado de trabalho tendem a ter uma remuneração mais elevada, até por conta do tempo do vínculo empregatício. "Mesmo o comissionamento favorece os que já se encontram na empresa, enquanto o trabalhador temporário, normalmente, é contratado com o nível básico que se constitui o menor salário do setor. Neste sentido é natural que o trabalhador temporário tenha um padrão de remuneração inferior", explicou.
"Precisamos nos colocar em consenso sobre que tipo de crescimento e como fazê-lo. A redução dos juros é importante, por que sem ela não há crescimento, mas já observamos, neste ano, que tivemos redução dos juros e nem por isso o crescimento se acelerou", disse em entrevista ao Programa Notícias da Manhã, da Rádio Nacional.
De Decca ressaltou que este ano o Brasil registrou ainda expansão do nível de crédito e aumento do salário mínimo e apesar disso a taxa de crescimento deve ficar em torno de 3%. "Precisamos que o governo decida claramente uma estratégia de crescimento do país e que o setor privado também participe do debate". Segundo ele, é preciso que se defina quais são os aspectos relevantes "para um crescimento mais robusto, que aproveite uma política de taxa de juros mais baixa e desse modo venhamos a ter uma taxa de desemprego mais reduzida, do que observamos tanto nos anos 80, como nos anos 90 e na época atual".
Para o professor, as contratações temporárias, que ocorrem no fim do ano, contribuem para a redução da taxa de desemprego no segundo semestre, primeiro em razão das contratações da indústria e depois no comércio, no entanto, destacou a manutenção das pessoas contratadas temporariamente no ano seguinte vai depender do desempenho da economia, principalmente da perspectiva de crescimento e de elevação do nível de consumo.
O economista afirmou ainda que em geral a contratação temporária é um emprego mais precário, porque as pessoas que já se encontram no mercado de trabalho tendem a ter uma remuneração mais elevada, até por conta do tempo do vínculo empregatício. "Mesmo o comissionamento favorece os que já se encontram na empresa, enquanto o trabalhador temporário, normalmente, é contratado com o nível básico que se constitui o menor salário do setor. Neste sentido é natural que o trabalhador temporário tenha um padrão de remuneração inferior", explicou.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/268919/visualizar/
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