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Aparecida recebe 155 mil fiéis no Dia da Padroeira
A festa da Padroeira do Brasil, no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, recebeu 155 mil pessoas nesta quinta-feira, 12, em Aparecida do Norte, no Vale do Paraíba. Às 7 horas da manhã o pátio já estava lotado de fiéis que chegavam de longe para rezar e ver a imagem original de Nossa Senhora, encontrada no Rio Paraíba do Sul, em 1717. Neste mesmo horário, quase não havia mais lugar no estacionamento do Santuário, que tem capacidade para cerca de 8 mil carros e ônibus. A maioria dos fiéis que chegava à basílica cumpria um ritual: assistia à missa, seguia para ver a imagem original, acendia uma vela e depois andava pela passarela. As compras de velas, terços e imagens também estavam na programação dos devotos.
Como faz há 30 anos, a aposentada Maria Antonieta de Paula, de 75 anos, estava na primeira fila da multidão de fiéis, que tentava assistir à missa solene, das 10 horas, celebrada pelo arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis. "Estou aqui para agradecer a vida, toda proteção que tenho recebido". Carregando a bandeira do Brasil, dona Maria saiu de Osasco na noite anterior e amanheceu na porta do Santuário para assistir à primeira missa, às 5h30. "Assisti também a das oito e esta agora", dizia, cheia de fé.
A mesma fé e disposição moveu um grupo de 26 pessoas da comunidade quilombola de Campo Grande (MT). "Viajamos mais de vinte horas para estar aqui, agradecendo os milagres que Nossa Senhora tem feito em nossa vida", disse uma das coordenadoras, Mara Martins Anunciação, de 28 anos. A comunidade foi reconhecida pelo governo federal há três meses e atualmente luta para sobreviver. Na passarela, de cerca de 300 metros, muitos se ajoelhavam para pagar promessas. "Depois de oito anos de orações, meu marido deixou de ser alcoólatra e eu consegui um emprego. Tenho que estar de joelhos para agradecer", disse a doméstica Adriana dos Santos, de 29 anos.
Na Sala dos Milagres, a manicure Gláucia de Oliveira Lima, de 31 anos, segurava uma cabeça de cera e a vontade de chorar. "Me emociono cada vez que venho aqui. Essa cabeça representa a recuperação de meu filho, que tinha hidrocefalia e hoje é saudável".
Para ver a imagem original, as pessoas enfrentavam uma fila desorganizada, por mais de uma hora. "Vir pra Aparecida e não ver a santa, é como não ter vindo. Mesmo que demore, não tem problema", relava a aposentada Maria Aparecida de Carvalho, de Itajubá (MG). Com duas velas de 1,65 cm nas mãos, a dona de casa Clara Almeida da Silva, de 68 anos, enfrentava o cansaço para conseguir fazer a oração, no meio da multidão. "Tenho duas pontes de safena e mais de 70 pontos no corpo. Mesmo assim, não me incomodo de estar aqui. Aqui é a minha vida, estou feliz". De acordo com o Santuário Nacional de Aparecida, o número de fiéis ficou dentro da expectativa da basílica.
Missa solene A missa das 10 horas foi a principal das quatro celebrações desta quinta e foi rezada pelo arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis. Antes da chegada da imagem da santa à Basílica, romeiros vestidos de roupas marrons levavam vários objetos ao altar. Por último, três pescadores carregaram a imagem de Nossa Senhora até o centro da igreja. A dupla sertaneja Gian e Giovani cantou as principais músicas e no final da celebração, uma chuva de papel prateado encantou os romeiros.
"Não dá pra segurar, é muito emocionante", disse o líder comunitário Jorge de Paula, que estava pagando promessa pela cura de duas pessoas da família. O prefeito e o governador de São Paulo, Gilberto Kassab e Cláudio Lembo, respectivamente, o candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, e o senador reeleito Eduardo Suplicy também participaram da cerimônia. Diferente dos outros anos, desta vez, Alckmin não fez a primeira leitura da liturgia. "Por ser candidato, preferimos que ele não fizesse", disse Dom Damasceno.
Como faz há 30 anos, a aposentada Maria Antonieta de Paula, de 75 anos, estava na primeira fila da multidão de fiéis, que tentava assistir à missa solene, das 10 horas, celebrada pelo arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis. "Estou aqui para agradecer a vida, toda proteção que tenho recebido". Carregando a bandeira do Brasil, dona Maria saiu de Osasco na noite anterior e amanheceu na porta do Santuário para assistir à primeira missa, às 5h30. "Assisti também a das oito e esta agora", dizia, cheia de fé.
A mesma fé e disposição moveu um grupo de 26 pessoas da comunidade quilombola de Campo Grande (MT). "Viajamos mais de vinte horas para estar aqui, agradecendo os milagres que Nossa Senhora tem feito em nossa vida", disse uma das coordenadoras, Mara Martins Anunciação, de 28 anos. A comunidade foi reconhecida pelo governo federal há três meses e atualmente luta para sobreviver. Na passarela, de cerca de 300 metros, muitos se ajoelhavam para pagar promessas. "Depois de oito anos de orações, meu marido deixou de ser alcoólatra e eu consegui um emprego. Tenho que estar de joelhos para agradecer", disse a doméstica Adriana dos Santos, de 29 anos.
Na Sala dos Milagres, a manicure Gláucia de Oliveira Lima, de 31 anos, segurava uma cabeça de cera e a vontade de chorar. "Me emociono cada vez que venho aqui. Essa cabeça representa a recuperação de meu filho, que tinha hidrocefalia e hoje é saudável".
Para ver a imagem original, as pessoas enfrentavam uma fila desorganizada, por mais de uma hora. "Vir pra Aparecida e não ver a santa, é como não ter vindo. Mesmo que demore, não tem problema", relava a aposentada Maria Aparecida de Carvalho, de Itajubá (MG). Com duas velas de 1,65 cm nas mãos, a dona de casa Clara Almeida da Silva, de 68 anos, enfrentava o cansaço para conseguir fazer a oração, no meio da multidão. "Tenho duas pontes de safena e mais de 70 pontos no corpo. Mesmo assim, não me incomodo de estar aqui. Aqui é a minha vida, estou feliz". De acordo com o Santuário Nacional de Aparecida, o número de fiéis ficou dentro da expectativa da basílica.
Missa solene A missa das 10 horas foi a principal das quatro celebrações desta quinta e foi rezada pelo arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis. Antes da chegada da imagem da santa à Basílica, romeiros vestidos de roupas marrons levavam vários objetos ao altar. Por último, três pescadores carregaram a imagem de Nossa Senhora até o centro da igreja. A dupla sertaneja Gian e Giovani cantou as principais músicas e no final da celebração, uma chuva de papel prateado encantou os romeiros.
"Não dá pra segurar, é muito emocionante", disse o líder comunitário Jorge de Paula, que estava pagando promessa pela cura de duas pessoas da família. O prefeito e o governador de São Paulo, Gilberto Kassab e Cláudio Lembo, respectivamente, o candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, e o senador reeleito Eduardo Suplicy também participaram da cerimônia. Diferente dos outros anos, desta vez, Alckmin não fez a primeira leitura da liturgia. "Por ser candidato, preferimos que ele não fizesse", disse Dom Damasceno.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/268925/visualizar/
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