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Candidatos à Presidência do Equador queimam os últimos cartuchos
O nacionalista Rafael Correa empenhava-se na quinta-feira em uma cruzada nas ruas por votos que lhe faltam para ganhar a Presidência do Equador no primeiro turno, neste domingo, enquanto seus concorrentes tentavam bloqueá-lo com acusações de que levará o país ao caos.
Correa, um admirador do presidente venezuelano Hugo Chávez, o multimilionário Alvaro Noboa e o socialista León Roldós trocaram ataques na quinta-feira nas horas que antecederam ao encerramento de suas campanhas, apelando para discursos messiânicos e convocações para promover uma revolução política e proteger a democracia.
Os candidatos, contudo, têm sido vagos quanto às fórmulas para administrar uma economia atrelada ao dólar norte-americano desde 2000 e que necessita de investimentos para diminuir o desemprego de 10 por cento.
"Eu havia esperado que me dissessem como vão seguir tendo o dólar, como vou trabalhar e essas coisas. Mas não ouço nada sobre isso, assim não se pode votar", disse o taxista Juan Burbano, em Quito.
No auge do processo eleitoral, Correa deu por encerrado que os eleitores apoiarão de forma maciça nas urnas sua proposta de instaurar uma Assembléia Constituinte para reformar radicalmente a Constituição e cortar o poder que exercem os partidos hegemônicos sobre o Estado.
"É um sonho para voltar a ter pátria. É impressionante que o povo e a cidadania tenham se revelado em cada rincão da pátria. É um tsunami verde que esmagará a partidocracia", disse o economista fazendo uso da palavra com que se refere à classe política tradicional.
Correa —que era um professor desconhecido e se converteu em uma figura política brilhante após uma estada rápida pelo Ministério da Economia em 2005— está capitalizando o descontentamento da população com os partidos tradicionais, a quem acusam de ser corruptos e ineficientes para conter a instabilidade do país.
De acordo com as últimas pesquisas, Correa obteria na eleição de domingo de 30 a 36 por cento dos votos válidos, seguido de Noboa e Roldós, com cerca de 20 por cento cada.
Entretanto, parte da decisão eleitoral virá de fora das fronteiras, com 143 mil equatorianos prontos para exercer seu voto pela primeira vez em Nova York e Madri.
Estima-se que aproximadamente 2,5 milhões de equatorianos deixaram o país em função das crises econômicas recorrentes. Cerca de 13 milhões de pessoas vivem na nação andina, que desde 1997 teve 10 presidentes.
Para evitar o segundo turno previsto para 26 de novembro, Correa deveria alcançar a metade mais um dos votos válidos, ou superar 40 por cento com uma diferença de pelo menos 10 pontos sobre seus concorrentes.
O candidato polêmico, de 43 anos, tem irritado os investidores com suas promessas de reestruturar a dívida externa de 10,277 bilhões de dólares para utilizar os fundos em programas sociais.
Correa, um admirador do presidente venezuelano Hugo Chávez, o multimilionário Alvaro Noboa e o socialista León Roldós trocaram ataques na quinta-feira nas horas que antecederam ao encerramento de suas campanhas, apelando para discursos messiânicos e convocações para promover uma revolução política e proteger a democracia.
Os candidatos, contudo, têm sido vagos quanto às fórmulas para administrar uma economia atrelada ao dólar norte-americano desde 2000 e que necessita de investimentos para diminuir o desemprego de 10 por cento.
"Eu havia esperado que me dissessem como vão seguir tendo o dólar, como vou trabalhar e essas coisas. Mas não ouço nada sobre isso, assim não se pode votar", disse o taxista Juan Burbano, em Quito.
No auge do processo eleitoral, Correa deu por encerrado que os eleitores apoiarão de forma maciça nas urnas sua proposta de instaurar uma Assembléia Constituinte para reformar radicalmente a Constituição e cortar o poder que exercem os partidos hegemônicos sobre o Estado.
"É um sonho para voltar a ter pátria. É impressionante que o povo e a cidadania tenham se revelado em cada rincão da pátria. É um tsunami verde que esmagará a partidocracia", disse o economista fazendo uso da palavra com que se refere à classe política tradicional.
Correa —que era um professor desconhecido e se converteu em uma figura política brilhante após uma estada rápida pelo Ministério da Economia em 2005— está capitalizando o descontentamento da população com os partidos tradicionais, a quem acusam de ser corruptos e ineficientes para conter a instabilidade do país.
De acordo com as últimas pesquisas, Correa obteria na eleição de domingo de 30 a 36 por cento dos votos válidos, seguido de Noboa e Roldós, com cerca de 20 por cento cada.
Entretanto, parte da decisão eleitoral virá de fora das fronteiras, com 143 mil equatorianos prontos para exercer seu voto pela primeira vez em Nova York e Madri.
Estima-se que aproximadamente 2,5 milhões de equatorianos deixaram o país em função das crises econômicas recorrentes. Cerca de 13 milhões de pessoas vivem na nação andina, que desde 1997 teve 10 presidentes.
Para evitar o segundo turno previsto para 26 de novembro, Correa deveria alcançar a metade mais um dos votos válidos, ou superar 40 por cento com uma diferença de pelo menos 10 pontos sobre seus concorrentes.
O candidato polêmico, de 43 anos, tem irritado os investidores com suas promessas de reestruturar a dívida externa de 10,277 bilhões de dólares para utilizar os fundos em programas sociais.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/268937/visualizar/
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