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Em visita a Bush, enviado chinês apóia sanções contra a Coréia do Norte
Em um encontro nesta quinta-feira com o presidente americano George W. Bush, um enviado especial do presidente chinês Hu Jintao voltou a dizer que a China quer que a ONU dê uma resposta dura em retaliação ao teste nuclear norte-coreano realizado na última segunda-feira.
A reunião acontece no mesmo dia em que os Estados Unidos distribuíram um novo esboço de resolução que pede o banimento de viagens para funcionários do governo norte-coreano envolvidos com programa de armas de Pyongyang, mas que ameniza outras restrições com o propósito de ganhar o apoio da China e da Rússia. Os dois países tendem a apoiar o governo norte-coreano e têm poder de veto no Conselho de Segurança da ONU.
Ainda assim, apesar do texto mais leve, a China demonstrou-se relutante em endossar a proposta.
O regime chinês - que tem poder de veto no Conselho de Segurança da ONU - argumenta que as sanções devem ser propostas no sentido de trazer a Coréia do Norte de volta às negociações.
Em declarações nesta quinta-feira, um porta-voz do Ministério do Exterior chinês disse que a Coréia do Norte deve entender que cometeu um erro, mas uma "punição não deve ser o propósito" de qualquer resposta da ONU.
Mas, segundo um porta-voz da Casa Branca, o conselheiro de Estado chinês Tang Jiaxuan indicou em conversa com Bush que Pequim apóia a adoção de sanções contra o incentivo norte-coreano à proliferação de armas de destruição em massa.
Jiaxuan encontrou-se também com a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, e com o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Stephen Hadley.
O porta-voz do governo americano acrescentou ainda que o funcionário chinês "também indicou apreço pelo comprometimento do presidente americano em resolver a situação pela via diplomática". "Nós continuaremos consultando os chineses pela resolução diplomática do caso".
Na China, o ministro do Exterior disse que Pequim e Washington discutem uma possível visita de Rice ao gigante asiático. O departamento de Estado americano, entretanto, não tem detalhes sobre os planos.
Ameaça Nesta semana, o governo do ditador norte-coreano Kim Jong Il disse que o país irá considerar a imposição de sanções como um ato de guerra, e ameaçou realizar novos testes nucleares.
A China foi rápida em endossar os pedidos da comunidade internacional pela adoção de sanções contra o teste norte-coreano de segunda-feira, mas como principal aliada de Pyongyang, Pequim não concorda com a adoção das medidas mais severas propostas por Washington.
A resposta da China à Coréia do Norte tem sido acompanhada de perto, já que acredita-se que Pequim seja o país de maior influência sobre o imprevisível e recluso país. A China é o principal fornecedor de energia e de auxílio econômico a Pyongyang.
Embora o embaixador da China na ONU tenha indicado no início da semana que o Conselho de Segurança deve impor "ações punitivas" contra Pyongyang, funcionários chineses se recusam em dizer que conseqüências o país acredita ser adequadas ao regime norte-coreano.
O Japão, por sua vez, impôs suas próprias restrições ao regime norte-coreano. O Partido Liberal Democrata, que comanda o país, aprovou várias medidas contra Pyongyang nesta quinta-feira. As sanções incluem limitação às importações e a proibição à navegação de navios norte-coreanos em águas japonesas.
A reunião acontece no mesmo dia em que os Estados Unidos distribuíram um novo esboço de resolução que pede o banimento de viagens para funcionários do governo norte-coreano envolvidos com programa de armas de Pyongyang, mas que ameniza outras restrições com o propósito de ganhar o apoio da China e da Rússia. Os dois países tendem a apoiar o governo norte-coreano e têm poder de veto no Conselho de Segurança da ONU.
Ainda assim, apesar do texto mais leve, a China demonstrou-se relutante em endossar a proposta.
O regime chinês - que tem poder de veto no Conselho de Segurança da ONU - argumenta que as sanções devem ser propostas no sentido de trazer a Coréia do Norte de volta às negociações.
Em declarações nesta quinta-feira, um porta-voz do Ministério do Exterior chinês disse que a Coréia do Norte deve entender que cometeu um erro, mas uma "punição não deve ser o propósito" de qualquer resposta da ONU.
Mas, segundo um porta-voz da Casa Branca, o conselheiro de Estado chinês Tang Jiaxuan indicou em conversa com Bush que Pequim apóia a adoção de sanções contra o incentivo norte-coreano à proliferação de armas de destruição em massa.
Jiaxuan encontrou-se também com a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, e com o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Stephen Hadley.
O porta-voz do governo americano acrescentou ainda que o funcionário chinês "também indicou apreço pelo comprometimento do presidente americano em resolver a situação pela via diplomática". "Nós continuaremos consultando os chineses pela resolução diplomática do caso".
Na China, o ministro do Exterior disse que Pequim e Washington discutem uma possível visita de Rice ao gigante asiático. O departamento de Estado americano, entretanto, não tem detalhes sobre os planos.
Ameaça Nesta semana, o governo do ditador norte-coreano Kim Jong Il disse que o país irá considerar a imposição de sanções como um ato de guerra, e ameaçou realizar novos testes nucleares.
A China foi rápida em endossar os pedidos da comunidade internacional pela adoção de sanções contra o teste norte-coreano de segunda-feira, mas como principal aliada de Pyongyang, Pequim não concorda com a adoção das medidas mais severas propostas por Washington.
A resposta da China à Coréia do Norte tem sido acompanhada de perto, já que acredita-se que Pequim seja o país de maior influência sobre o imprevisível e recluso país. A China é o principal fornecedor de energia e de auxílio econômico a Pyongyang.
Embora o embaixador da China na ONU tenha indicado no início da semana que o Conselho de Segurança deve impor "ações punitivas" contra Pyongyang, funcionários chineses se recusam em dizer que conseqüências o país acredita ser adequadas ao regime norte-coreano.
O Japão, por sua vez, impôs suas próprias restrições ao regime norte-coreano. O Partido Liberal Democrata, que comanda o país, aprovou várias medidas contra Pyongyang nesta quinta-feira. As sanções incluem limitação às importações e a proibição à navegação de navios norte-coreanos em águas japonesas.
Fonte:
AP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/268941/visualizar/
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