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Seleção Brasileira de basquete reclama falta de pagamento
Além dos inúmeros problemas do basquete brasileiro, a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) agora está sendo chamada de caloteira. Segundo as jogadoras, a entidade prometeu e ainda não pagou as diárias (salário) de dois meses para as jogadoras que serviram a Seleção na preparação e durante o Mundial Feminino, disputado no mês de setembro, em São Paulo.
A CBB afirmou que, no último dia 7, efetuaria o pagamento de R$ 260 por dia para as atletas. A maioria delas ficou 60 dias a serviço da Seleção e teria direito a cerca de R$ 15 mil.
Como o dia 7 caiu no sábado, os depósitos deveriam ter caído na segunda-feira. Entretanto, diversas jogadoras confirmaram não terem recebido.
"Não caiu o pagamento. É absurdo. São 60 dias para receber. Apesar de cada uma ter as suas preocupações, as jogadoras deveriam se unir para cobrar as diárias", comentou a pivô Alessandra.
Além do pagamento referente ao Mundial, a CBB ainda deve às atletas a premiação de R$ 6 mil pela conquista do Campeonato Sul-Americano, encerrado no dia 5 de agosto, em Assunção, no Paraguai.
"Do Sul-Americano nem deram data para pagar. Falaram que seria logo", disse uma atleta, que pediu para não ter o nome divulgado.
A pivô Alessandra diz ter mais motivos para estar nervosa com a postura do presidente da CBB, Gerasime Bozikis. A atleta, que rompeu os ligamentos do ombro esquerdo durante o Mundial, em setembro, cobra do dirigente o fato dele ter mentido sobre a existência de um seguro para garantir o tratamento e despesas no período recuperação de atletas que se machucassem durante a competição em São Paulo.
"Nós (as jogadoras) assinamos um contrato onde dizia que teríamos seguro em caso de acidente de trabalho. Quero ver quem vai pagar esse período que estou sem poder jogar. Já perdi três chance de jogar na Europa por causa disso", afirmou Alessandra.
A atleta, que mora em São Paulo, viajou nesta quarta-feira para o Rio de Janeiro apenas para conversar com Grego, mas tomou um chá de cadeira.
"Eu fiquei duas horas esperando na CBB e ele não apareceu. Agora, meu advogado vai juntar minhas provas e entrar na Justiça", afirmou a pivô, 32 anos.
Alessandra, de 2,00m, é considerada uma das melhores pivôs da história da Seleção. Ela conquistou o título mundial de 1994, o vice campeonato olímpico em Atlanta-96 e a medalha de bronze em Sydney-2000. Mas, apesar das conquistas, ela garante que não está sendo respeitada pela CBB.
"Por telefone, o Grego me chamou de mercenária, pois eu queria receber o dinheiro do seguro. Isso é ridículo por tudo que fiz pelo Brasil. Já joguei em vários lugares do mundo e nunca fui tratada assim. Pela Fiba (Federação Internacional de Basquete) é obrigatório ter o seguro durante o Mundial", afirmou ela.
Questionada se a crise do basquete brasileiro fez com que ela se aposentasse da Seleção, Alessandra explicou que esse não é o único motivo, pois também pretende ter mais tempo para cuidar de si.
"Ainda quero jogar mais três, quatro anos na Europa. A Seleção toma as férias. Eu também pretendo desenvolver um projeto social, na favela Varginha, na Zona Sul, de São Paulo, onde já ajudo uma creche que atende 75 crianças carentes e quero aumentar esse número para mais de 200", disse a pivô.
Procurada, a CBB informou, por meia da assessoria, que Alessandra fora visitar a entidade, pois estava no Rio. Bozikis não foi encontrado.
A CBB afirmou que, no último dia 7, efetuaria o pagamento de R$ 260 por dia para as atletas. A maioria delas ficou 60 dias a serviço da Seleção e teria direito a cerca de R$ 15 mil.
Como o dia 7 caiu no sábado, os depósitos deveriam ter caído na segunda-feira. Entretanto, diversas jogadoras confirmaram não terem recebido.
"Não caiu o pagamento. É absurdo. São 60 dias para receber. Apesar de cada uma ter as suas preocupações, as jogadoras deveriam se unir para cobrar as diárias", comentou a pivô Alessandra.
Além do pagamento referente ao Mundial, a CBB ainda deve às atletas a premiação de R$ 6 mil pela conquista do Campeonato Sul-Americano, encerrado no dia 5 de agosto, em Assunção, no Paraguai.
"Do Sul-Americano nem deram data para pagar. Falaram que seria logo", disse uma atleta, que pediu para não ter o nome divulgado.
A pivô Alessandra diz ter mais motivos para estar nervosa com a postura do presidente da CBB, Gerasime Bozikis. A atleta, que rompeu os ligamentos do ombro esquerdo durante o Mundial, em setembro, cobra do dirigente o fato dele ter mentido sobre a existência de um seguro para garantir o tratamento e despesas no período recuperação de atletas que se machucassem durante a competição em São Paulo.
"Nós (as jogadoras) assinamos um contrato onde dizia que teríamos seguro em caso de acidente de trabalho. Quero ver quem vai pagar esse período que estou sem poder jogar. Já perdi três chance de jogar na Europa por causa disso", afirmou Alessandra.
A atleta, que mora em São Paulo, viajou nesta quarta-feira para o Rio de Janeiro apenas para conversar com Grego, mas tomou um chá de cadeira.
"Eu fiquei duas horas esperando na CBB e ele não apareceu. Agora, meu advogado vai juntar minhas provas e entrar na Justiça", afirmou a pivô, 32 anos.
Alessandra, de 2,00m, é considerada uma das melhores pivôs da história da Seleção. Ela conquistou o título mundial de 1994, o vice campeonato olímpico em Atlanta-96 e a medalha de bronze em Sydney-2000. Mas, apesar das conquistas, ela garante que não está sendo respeitada pela CBB.
"Por telefone, o Grego me chamou de mercenária, pois eu queria receber o dinheiro do seguro. Isso é ridículo por tudo que fiz pelo Brasil. Já joguei em vários lugares do mundo e nunca fui tratada assim. Pela Fiba (Federação Internacional de Basquete) é obrigatório ter o seguro durante o Mundial", afirmou ela.
Questionada se a crise do basquete brasileiro fez com que ela se aposentasse da Seleção, Alessandra explicou que esse não é o único motivo, pois também pretende ter mais tempo para cuidar de si.
"Ainda quero jogar mais três, quatro anos na Europa. A Seleção toma as férias. Eu também pretendo desenvolver um projeto social, na favela Varginha, na Zona Sul, de São Paulo, onde já ajudo uma creche que atende 75 crianças carentes e quero aumentar esse número para mais de 200", disse a pivô.
Procurada, a CBB informou, por meia da assessoria, que Alessandra fora visitar a entidade, pois estava no Rio. Bozikis não foi encontrado.
Fonte:
Lancepress!
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