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Coréia do Norte ameaça o Japão com "duras represálias" em caso de sanções
A Coréia do Norte responderá com "duras represálias" se o governo japonês impor sanções por causa do programa nuclear, declarou nesta quinta-feira um diplomata norte-coreano, enquanto o Conselho de Segurança da ONU se dispõe a retomar as negociações para uma resolução contra Pyongyang.
"Utilizaremos duras represálias", assegurou Song Il-Ho, embaixador norte-coreano encarregado de negociar a normalização das relações diplomáticas com o Japão, à agência japonesa Kyodo.
Song afirmou que o "conteúdo específico" da resposta norte-coreana "se fará evidente se vocês continuarem observando". "Nós jamais falamos em vão".
Segundo o diplomata, as sanções unilaterais de Tóquio são de "uma natureza mais grave" que as eventuais medidas punitivas do Conselho de Segurança, já que, assegura Song, os japoneses nunca fizeram o suficiente para remendar suas atrocidades cometidas durante a colonização da Coréia (1910-1945).
O Japão decidiu nesta quarta-feira adotar novas sanções unilaterais contra a Coréia do Norte, incluindo a suspensão de todas as importações norte-coreanas, após o teste nuclear anunciado nesta segunda-feira por Pyongyang.
Além disso, proibiu o acesso ao território japonês de todos os cidadãos norte-coreanos e vetou a parada em portos japoneses dos navios do país comunista.
Já a China, que tenta desempenhar um papel de mediador na crise nuclear, defendeu nesta quinta-feira uma solução "pacífica" para a crise.
"Qualquer medida ou ação deverá contribuir para que a crise nuclear na península norte-coreana seja solucionada através de meios pacíficos e do diálogo", disse Liu Jianchao, porta-voz do ministério chinês de Relações Exteriores.
Um representante do presidente chinês Hu Jintao partiu com destino a Washington e Moscou para tentar aproximar as posições.
Nesta quinta-feira, o Conselho de Segurança deve realizar uma reunião plenária com o objetivo de adotar nesta sexta ou sábado um projeto de resolução que inclua sanções contra os norte-coreanos, baseado num texto dos Estados Unidos.
O projeto foi debatido nesta quarta-feira pelos cinco membros permanentes do órgão máximo da ONU (Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Rússia e China) e menciona o Capítulo VII da Carta das Nações Unidas, que dá poderes ao Conselho de Segurança para aplicar sanções, inclusive a militar.
A China, no entanto, é partidária da inclusão de apenas alguns determinados artigos do Capítulo VII, como o 41, que prevê "medidas que não envolvam o emprego da força armada".
O texto sujeito a discussão "condena o teste nuclear anunciado pela Coréia do Norte" e exige "que (o país) se abstenha de qualquer novo teste ou disparo de míssil balístico".
Também prevê um embargo sobre "armas e materiais conexos", "materiais relacionados com a tecnologia nuclear ou de mísseis", assim como "mercadorias de luxo".
Nesta quarta-feira, Pyongyang advertiu de que interpretaria "como uma declaração de guerra" qualquer nova "pressão" americana, enquanto que o presidente George W. Bush garantiu o anúncio de teste nuclear terá "sérias repercussões".
A Coréia do Sul, por sua vez, decidiu reforçar seu armamento convencional com o objetivo de se preparar para um eventual ataque nuclear de seu vizinho, anunciou nesta quinta-feira o ministro de Defesa, Yoon Kwang-Ung.
"Utilizaremos duras represálias", assegurou Song Il-Ho, embaixador norte-coreano encarregado de negociar a normalização das relações diplomáticas com o Japão, à agência japonesa Kyodo.
Song afirmou que o "conteúdo específico" da resposta norte-coreana "se fará evidente se vocês continuarem observando". "Nós jamais falamos em vão".
Segundo o diplomata, as sanções unilaterais de Tóquio são de "uma natureza mais grave" que as eventuais medidas punitivas do Conselho de Segurança, já que, assegura Song, os japoneses nunca fizeram o suficiente para remendar suas atrocidades cometidas durante a colonização da Coréia (1910-1945).
O Japão decidiu nesta quarta-feira adotar novas sanções unilaterais contra a Coréia do Norte, incluindo a suspensão de todas as importações norte-coreanas, após o teste nuclear anunciado nesta segunda-feira por Pyongyang.
Além disso, proibiu o acesso ao território japonês de todos os cidadãos norte-coreanos e vetou a parada em portos japoneses dos navios do país comunista.
Já a China, que tenta desempenhar um papel de mediador na crise nuclear, defendeu nesta quinta-feira uma solução "pacífica" para a crise.
"Qualquer medida ou ação deverá contribuir para que a crise nuclear na península norte-coreana seja solucionada através de meios pacíficos e do diálogo", disse Liu Jianchao, porta-voz do ministério chinês de Relações Exteriores.
Um representante do presidente chinês Hu Jintao partiu com destino a Washington e Moscou para tentar aproximar as posições.
Nesta quinta-feira, o Conselho de Segurança deve realizar uma reunião plenária com o objetivo de adotar nesta sexta ou sábado um projeto de resolução que inclua sanções contra os norte-coreanos, baseado num texto dos Estados Unidos.
O projeto foi debatido nesta quarta-feira pelos cinco membros permanentes do órgão máximo da ONU (Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Rússia e China) e menciona o Capítulo VII da Carta das Nações Unidas, que dá poderes ao Conselho de Segurança para aplicar sanções, inclusive a militar.
A China, no entanto, é partidária da inclusão de apenas alguns determinados artigos do Capítulo VII, como o 41, que prevê "medidas que não envolvam o emprego da força armada".
O texto sujeito a discussão "condena o teste nuclear anunciado pela Coréia do Norte" e exige "que (o país) se abstenha de qualquer novo teste ou disparo de míssil balístico".
Também prevê um embargo sobre "armas e materiais conexos", "materiais relacionados com a tecnologia nuclear ou de mísseis", assim como "mercadorias de luxo".
Nesta quarta-feira, Pyongyang advertiu de que interpretaria "como uma declaração de guerra" qualquer nova "pressão" americana, enquanto que o presidente George W. Bush garantiu o anúncio de teste nuclear terá "sérias repercussões".
A Coréia do Sul, por sua vez, decidiu reforçar seu armamento convencional com o objetivo de se preparar para um eventual ataque nuclear de seu vizinho, anunciou nesta quinta-feira o ministro de Defesa, Yoon Kwang-Ung.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/269022/visualizar/
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