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Câncer na infância 'aumenta riscos de saúde em fase adulta'
Eles descobriram que estas pessoas têm três vezes mais chances de sofrer problemas de saúde crônicos do que quem não teve a doença e oito vezes mais possibilidade de sofrer de uma condição com risco de vida.
A equipe, que publicou um artigo sobre o tema no New England Journal of Medicine, pede um acompanhamento contínuo dos sobreviventes de câncer pediátrico.
A porcentagem de pessoas que sobrevivem a câncer pediátrico está crescendo nas últimas décadas graças a tratamentos mais avançados e atualmente é de 80%.
Acompanhamento
Para analisar os impactos de longo prazo da doença, os pesquisadores examinaram mais de dez mil adultos que sobreviveram ao câncer durante a infância e os compararam com cerca de 3 mil irmãos e irmãs deles que não tinham passado pelo problema.
Os pesquisadores encontraram uma notável diferença entre os dois grupos.
Os sobreviventes do câncer, que foram diagnosticados entre 1970 e 1986, eram mais vulneráveis a outro câncer, problemas cardíacos, doenças renais, problemas em músculos, osteoporose e esterilidade.
Sobreviventes de tumores nos ossos, no sistema nervoso central e da doença de Hodgkin foram os mais suscetíveis a enfrentar problemas de saúde.
Além disso, sobreviventes mulheres tinham mais risco de sofrer de doenças crônicas do que os sobreviventes homens.
Uma das autoras do estudo, Anna Meadows, diretora do programa de sobrevivência ao câncer do Children's Hospital of Philadelphia, disse que os resultados da pesquisa revelam que existe uma necessidade maior de observação médica contínua deste grupo de pacientes.
"Menos de 20% destes pacientes são acompanhados por um oncologista ou em um centro de câncer, mas eles nitidamente têm necessidades médicas especiais e riscos maiores", disse ela.
Os autores do estudo acrescentaram, no entanto, que as pessoas curadas nos anos 70 e 80 faziam parte da população de "alto risco" por causa das combinações de tratamentos utilizados naquela época.
Eles acreditam que pessoas tratadas após este período enfretarão menos problemas de saúde.
A equipe, que publicou um artigo sobre o tema no New England Journal of Medicine, pede um acompanhamento contínuo dos sobreviventes de câncer pediátrico.
A porcentagem de pessoas que sobrevivem a câncer pediátrico está crescendo nas últimas décadas graças a tratamentos mais avançados e atualmente é de 80%.
Acompanhamento
Para analisar os impactos de longo prazo da doença, os pesquisadores examinaram mais de dez mil adultos que sobreviveram ao câncer durante a infância e os compararam com cerca de 3 mil irmãos e irmãs deles que não tinham passado pelo problema.
Os pesquisadores encontraram uma notável diferença entre os dois grupos.
Os sobreviventes do câncer, que foram diagnosticados entre 1970 e 1986, eram mais vulneráveis a outro câncer, problemas cardíacos, doenças renais, problemas em músculos, osteoporose e esterilidade.
Sobreviventes de tumores nos ossos, no sistema nervoso central e da doença de Hodgkin foram os mais suscetíveis a enfrentar problemas de saúde.
Além disso, sobreviventes mulheres tinham mais risco de sofrer de doenças crônicas do que os sobreviventes homens.
Uma das autoras do estudo, Anna Meadows, diretora do programa de sobrevivência ao câncer do Children's Hospital of Philadelphia, disse que os resultados da pesquisa revelam que existe uma necessidade maior de observação médica contínua deste grupo de pacientes.
"Menos de 20% destes pacientes são acompanhados por um oncologista ou em um centro de câncer, mas eles nitidamente têm necessidades médicas especiais e riscos maiores", disse ela.
Os autores do estudo acrescentaram, no entanto, que as pessoas curadas nos anos 70 e 80 faziam parte da população de "alto risco" por causa das combinações de tratamentos utilizados naquela época.
Eles acreditam que pessoas tratadas após este período enfretarão menos problemas de saúde.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/269056/visualizar/
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