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Internacional
Quinta - 12 de Outubro de 2006 às 03:20

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O Governo chinês enviou o conselheiro de Estado Tang Jiaxuan numa viagem-relâmpago aos Estados Unidos e à Rússia para negociar a crise provocada pela Coréia do Norte após o teste nuclear de segunda-feira.

Segundo o jornal "China Daily", que cita fontes do Ministério de Relações Exteriores, Tang partiu ontem com destino a Washington "numa visita de trabalho", e depois vai a Moscou "como enviado especial do presidente Hu Jintao".

O Ministério não revelou detalhes sobre quem deverá se reunir com Tang.

A China se encontra numa posição difícil após o teste nuclear.

Nos últimos três anos, o país recebeu as conversas multilaterais com as duas Coréias, EUA, Japão e Rússia, sempre pedindo paciência e flexibilidade com o regime norte-coreano.

Mas, segundo os especialistas, Pequim também não pode recusar a aplicação de sanções, num momento de boas relações com Washington.

Os Estados Unidos acabam de apresentar uma minuta sobre a crise, citando o Capítulo 7 da Carta das Nações Unidas, que prevê uma longa lista de sanções econômicas e militares. Além disso, o Japão já impôs sanções à Coréia do Norte unilateralmente.

A resolução será discutida hoje no Conselho de Segurança da ONU.

Pequim e Moscou, principais aliados de Pyongyang, deverão mais uma vez tentar restringir a lista de sanções.

Wang Guangya, embaixador da China na ONU, pediu uma restrição ao Capítulo 7 com base do Artigo 41, que diminui a lista de sanções e evita as ações militares contra a Coréia do Norte.

A Coréia do Norte ameaçou ontem realizar um segundo teste nuclear "se os Estados Unidos aumentarem a sua pressão", segundo o porta-voz norte-coreano Kim Yong-Nam.

Kofi Annan, secretário-geral da ONU, pediu a Bush pela primeira vez que reconsidere a proposta norte-coreana de abrir negociações bilaterais.





Fonte: EFE

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