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Cidades/Geral
Quarta - 11 de Outubro de 2006 às 17:55

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Um helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB) pousou em instantes na Fazenda Jarinã, trazendo mais corpos de vítimas da queda do Boeing 737-800 que caiu em Mato Grosso no dia 29 de outubro. O número de corpos resgatados hoje ainda não foi divulgado.

O trabalho de deslocamento da estrutura do Boeing, ainda não terminou. Com a ajuda de equipamentos, a equipe de resgate pretende colocar o trem de pouso e as asas na posição original. Essas pessas estão de cabeça para baixo.

O objetivo da equipe de resgate é confirmar se existem corpos embaixo dessas peças da aeronave. A previsão é de que a cabine será retirada da mata nesta quinta-feira (12).

De acordo com o Instituto Médico Legal (IML) de Brasília, 145 vítimas do vôo 1907 já passaram pelo setor de identificação. Até o momento, 134 já foram identificadas e 112 foram retiradas pelos familiares.

Depoimento

O delegado Renato Sayão, da Polícia Federal em Mato Grosso, encarregado do inquérito que apura o acidente do avião da Gol, confirmou hoje em Brasília que vai intimar os dois pilotos do jato Legacy - Joseph Lepore e Jan Paul Paladino - para depor na próxima semana em Brasília. Sayão considerou importante a decisão da Justiça de reter os passaportes dos dois pilotos por tempo indeterminado. "Para mim, a decisão é boa. Enquanto não for concluído o inquérito, é importante que eles estejam no Brasil", disse o delegado no hangar da Polícia Federal.

Na sua base de trabalho sobre as investigações do acidente com o Boeing da Gol, que recebeu o nome de Coordenação de Avião Operacional (CAOP), Renato Sayão disse que as investigações terão que esclarecer quatro questões. A primeira é se os pilotos seguiram os procedimentos e normas internacionais de vôo. O segundo, se os controles de vôo funcionaram adequadamente. Também se investigará a hipótese de falha mecânica nos aparelhos e, por fim, será analisado se houve uma conjunção de fatores negativos para os pilotos.

Pela manhã, o delegado Sayão conversou com o advogado dos pilotos, o ex-ministro da Justiça José Carlos Dias. À saída, Dias afirmou que os pilotos não cometeram nenhuma impropriedade técnica. Não é bem assim, com esse simplismo que parece.

Os pilotos têm uma explicação a dar, disse. Segundo o advogado, os pilotos garantem que os equipamentos do avião, entre os quais o transponder, não estavam desligados. Os pilotos afirmam que não houve falha nos equipamentos. O advogado disse também que os pilotos estão à disposição da Justiça e da Política do Brasil.





Fonte: Redação com Assessoria

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