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Economia
Quarta - 11 de Outubro de 2006 às 13:49

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O preço do petróleo mantém-se sem variação nesta quarta-feira, permanecendo no patamar de US$ 58, mesmo com a informação de que a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) deve efetuar um corte de um milhão de barris por dia em sua cota oficial.

Às 8h57 (em Brasília), o barril do petróleo cru para entrega em novembro, negociado na Bolsa Mercantil de Nova York, estava cotado a US$ 58,52 na pré-abertura dos negócios, mesmo valor em que ficou no encerramento das negociações de ontem. Mais cedo, chegou a cair para US$ 57,87.

O presidente da Opep e ministro do Petróleo da Nigéria, Edmund Daukoru, disse que já existe um consenso sobre o corte e o que ainda precisa ser combinado é a distribuição desse corte entre os 11 países membros do cartel.

A cota oficial atual da organização é de 28 milhões de barris por dia (incluindo a produção do Iraque, que não está incluído no sistema de cotas, a produção diária vai para perto de 30 milhões de barris diários).

A última redução na cota de produção do grupo foi igualmente de um milhão de barris diários e ocorreu em dezembro de 2004.

Alguns membros do cartel, como Venezuela e Nigéria, já reduziram suas produções para manter o preço do petróleo em US$ 60. Na semana passada, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, disse que os preços do petróleo não devem cair abaixo dos US$ 60 e que a produção venezuelana da commodity será reduzida em 50 mil barris diários para conter a queda.

"O preço não deve cair abaixo de US$ 60. É um preço justo", disse Chávez.

Alguns analistas do setor petrolífero disseram que o preço pode cair para mais perto de US$ 50 se houver uma desaceleração econômica global e se o inverno no hemisfério Norte neste ano não for muito intenso.

O preço do barril já caiu mais de US$ 20 desde o pico atingido em julho, 78,40.





Fonte: Folha Online

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