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Quarta - 11 de Outubro de 2006 às 08:33

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Os bancários de Cuiabá e Várzea Grande retornam ao trabalho hoje, após seis dias de greve, acatando a orientação do Comando Nacional dos Bancários, que acordou ontem, com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), um aumento real de salário de 3,5%. A assembléia da categoria local foi realizada ontem, no início da noite, na sede do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (Seeb/MT), com a presença de 143 bancários.

A paralisação começou em Cuiabá e Várzea Grande, e atingiu as cidades de Sinop, Tangará da Serra, Cáceres e Sorriso. Na última segunda-feira, quinto dia de manifestações 55 agências foram fechadas no Estado. Ontem, o atendimento nas agências do Itaú, Bradesco e HSBC foi retomado devido à ordem judicial.

Cerca de 190 mil bancários participaram da greve nacional reivindicando aumento real de 7,05% (mais a inflação no período); participação nos lucros e resultados (PLR) de 5%; salário bruto acrescido de R$ 1.500; saúde e condições de trabalho; fim do assédio moral e das metas abusivas e isonomia, dentre outros itens.

Na oitava rodada de negociações, o CNB acatou, além dos 3,5% de aumento real, a PLR que prevê a distribuição de 80% do salário, já reajustado, mais R$ 828 na parte fixa; parcela adicional de 8% da variação nominal do lucro líquido do banco em 2006 em relação a 2005, que será distribuído linearmente para todos os funcionários que tenham teto de R$ 1500. Para os bancos que tiveram um aumento de pelo menos 15% na lucratividade, fica garantido o mínimo de R$ 1.000.

O Banco do Brasil houve aumento sobre a parte variável da PLR, que é de 88% para 95% do valor referência. O banco manteve os R$ 412 da parcela fixa e a distribuição linear de 4% do lucro líquido, o que daria R$ 1.814,49 para cada funcionário. O banco também garantiu que irá manter as cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho do ano passado.

Na Caixa Econômica Federal, os empregados conseguiram importantes avanços no Plano de Cargos Comissionados (PCC). A diretoria do banco apresentou proposta com avanços também para a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), entre outros itens.

Segundo a Fenaban os dias de paralisação poderão ser compensados até 31de dezembro.





Fonte: Olhar Direto

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