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Internacional
Quarta - 11 de Outubro de 2006 às 06:51
Por: Isaac Bigio

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Enquanto a Coréia do Norte desafia os EUA, exportando uma bomba nuclear, no Equador o chavista Rafael Correa encabeça as pesquisas eleitorais. George Bush acreditou que, ao invadir o Afeganistão e o Iraque, estaria amedrontando todos os movimentos e governos contestatórios do mundo.

Inicialmente, parecia ser esta a tendência, pois levou o IRA irlandês a ir se desarmando e a Líbia a auto-destruir seu arsenal bioquímico.

Mas, à medida em que Washington vem se complicando nessas guerras e com o crescimento do fundamentalismo islâmico, Irã, Síria, Hammas e Hezbolah se fortaleceram. Norte-coreanos e iranianos acreditam que a melhor maneira de evitar de serem atacados não é se desarmando como fez o Iraque, e sim dotando-se de armas mais dissuasivas.

Radicalismo latino

Graças aos tropeções de Bush, a esquerda se encorajou na América Latina. Radicalizou-se na Venezuela, venceu as eleições na Bolívia, nomeou um presidente paralelo no México e tenta pressionar os governos pretensamente de centro-esquerda no Brasil, Chile e Uruguai.

Agora vem atuando no Equador, no sentido de não assinar o Tratado de Livro Comércio das Américas e desmantelar a base militar anti-FARC que os EUA têm neste país.

(*) O analista internacional e ex-professor da London School of Economics Isaac Bigio é peruano e especializado em América Latina. Assina uma coluna diária no jornal peruano Correo e escreve às terças e sextas para BR Press. Tradução: Angélica Resende/BR Press.





Fonte: Analisis Global

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