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Alckmin sinaliza apoio a Aécio para a Presidência em 2010
Na batalha por Minas Gerais para chegar ao Palácio do Planalto, o candidato do PSDB Geraldo Alckmin sinalizou apoio a uma possível candidatura de Aécio Neves ao Planalto em 2010. "Não podemos ficar parados mais quatro anos, esperando 2010. Claro que nós queremos 2010, não é?", indagou o candidato tucano, voltando-se para Aécio Neves, durante encontro com o governador mineiro e lideranças do Estado, nesta terça-feira.
A declaração de Alckmin foi interrompida por uma entusiasmada manifestação da platéia, e o ex-governador de São Paulo ainda completou: "Isso é uma corrida de revezamento. Um vai passando o bastão para o outro".
Alckmin sabe que para crescer em Minas precisa enfraquecer o chamado "Lulécio", aquele eleitor predominante no Estado, que no primeiro turno votou em Aécio Neves para governador e em Lula para presidente.
Nessa empreitada, obteve nesta terça-feira o compromisso do próprio governador mineiro, que refutou um suposto acordo entre ele e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em torno da sucessão de 2010.
"Votar em Aécio Neves e confiar em seu projeto político é dar a vitória a Geraldo Alckmin", disse Aécio, reeleito para mais um mandato, perante uma platéia formada por prefeitos e deputados federais e estaduais de Minas Gerais, reunidos em evento que marcou a retomada da campanha presidencial dos tucanos no estado.
Reeleito com 77,03% dos votos, Aécio Neves tem evitado comentar as suas pretensões eleitorais, embora seja um dos nomes mais cotados para a corrida presidencial de 2010. Um dos temores dos aliados mais próximos é a reeleição, que surge como um risco para os projetos futuros do governador mineiro.
O deputado federal e coordenador da bancada federal do PSDB, Nárcio Rodrigues, minimizou a questão. Segundo ele, a posição majoritária dentro da legenda é pelo fim da reeleição, com a implementação de um mandato de cinco anos para o presidente. "Além disso, não é porque há reeleição que o ocupante do Executivo precisa se candidatar", afirmou o parlamentar.
O próprio Aécio Neves frisou que a vitória de Alckmin neste segundo turno não atrapalha seus eventuais planos políticos. "Amigo do governador Aécio Neves vota em Geraldo Alckmin porque gosta do Brasil", disse a jornalistas.
Alckmin também buscou conquistar os prefeitos mineiros, que têm papel relevante na disputa travada no segundo maior colégio eleitoral do país, e prometeu, se eleito, aumentar em um ponto percentual o volume de recursos repassados por intermédio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
"Nós vamos, como primeira medida, aumentar em um por cento o FPM. E não a proposta que está no Congresso. A proposta que está lá prevê um por cento, mas só paga em dezembro. Tem que ser em duodécimo, da mesma forma como é o FPM, ao longo de todo o ano", defendeu o candidato tucano.
O compromisso assumido por Alckmin havia sido cobrado antes mesmo de seu discurso pelo prefeito da cidade histórica de Mariana e presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), Celso Cota Neto (PMDB), que lhe entregou um manifesto de apoio em nome da entidade.
O candidato tucano aproveitou e foi além nas promessas. Assumiu o compromisso de reordenar o pacto federativo, ampliando a participação de estados e municípios nas receitas tributárias e nos encargos. "Nós vamos fazer um choque de gestão para descentralizar responsabilidades e recursos para estados e municípios", disse Alckmin, que acusou Lula de elevar a carga tributária de forma concentrada na União.
Apoio do PDT O comando da campanha tucano tem trabalhado, em outra frente, para assegurar o apoio do PDT no segundo turno em âmbito nacional. Alckmin disse que conversou pela manhã com o candidato derrotado pela legenda na corrida presidencial, o senador Cristovam Buarque.
"Ele (Cristovam) sintetiza a luta que tem de ser de todos nós, que é pelo conhecimento, pela educação de qualidade", elogiou Alckmin. "Esperamos que o PDT assuma definitivamente o apoio à candidatura de Geraldo Alckmin e estamos trabalhando para um possível entendimento", reforçou Aécio Neves.
O evento desta terça-feira contou com a participação de 2,5 mil pessoas, entre os quais 300 prefeitos e 51 deputados federais e estaduais, segundo os organizadores.
A declaração de Alckmin foi interrompida por uma entusiasmada manifestação da platéia, e o ex-governador de São Paulo ainda completou: "Isso é uma corrida de revezamento. Um vai passando o bastão para o outro".
Alckmin sabe que para crescer em Minas precisa enfraquecer o chamado "Lulécio", aquele eleitor predominante no Estado, que no primeiro turno votou em Aécio Neves para governador e em Lula para presidente.
Nessa empreitada, obteve nesta terça-feira o compromisso do próprio governador mineiro, que refutou um suposto acordo entre ele e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em torno da sucessão de 2010.
"Votar em Aécio Neves e confiar em seu projeto político é dar a vitória a Geraldo Alckmin", disse Aécio, reeleito para mais um mandato, perante uma platéia formada por prefeitos e deputados federais e estaduais de Minas Gerais, reunidos em evento que marcou a retomada da campanha presidencial dos tucanos no estado.
Reeleito com 77,03% dos votos, Aécio Neves tem evitado comentar as suas pretensões eleitorais, embora seja um dos nomes mais cotados para a corrida presidencial de 2010. Um dos temores dos aliados mais próximos é a reeleição, que surge como um risco para os projetos futuros do governador mineiro.
O deputado federal e coordenador da bancada federal do PSDB, Nárcio Rodrigues, minimizou a questão. Segundo ele, a posição majoritária dentro da legenda é pelo fim da reeleição, com a implementação de um mandato de cinco anos para o presidente. "Além disso, não é porque há reeleição que o ocupante do Executivo precisa se candidatar", afirmou o parlamentar.
O próprio Aécio Neves frisou que a vitória de Alckmin neste segundo turno não atrapalha seus eventuais planos políticos. "Amigo do governador Aécio Neves vota em Geraldo Alckmin porque gosta do Brasil", disse a jornalistas.
Alckmin também buscou conquistar os prefeitos mineiros, que têm papel relevante na disputa travada no segundo maior colégio eleitoral do país, e prometeu, se eleito, aumentar em um ponto percentual o volume de recursos repassados por intermédio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
"Nós vamos, como primeira medida, aumentar em um por cento o FPM. E não a proposta que está no Congresso. A proposta que está lá prevê um por cento, mas só paga em dezembro. Tem que ser em duodécimo, da mesma forma como é o FPM, ao longo de todo o ano", defendeu o candidato tucano.
O compromisso assumido por Alckmin havia sido cobrado antes mesmo de seu discurso pelo prefeito da cidade histórica de Mariana e presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), Celso Cota Neto (PMDB), que lhe entregou um manifesto de apoio em nome da entidade.
O candidato tucano aproveitou e foi além nas promessas. Assumiu o compromisso de reordenar o pacto federativo, ampliando a participação de estados e municípios nas receitas tributárias e nos encargos. "Nós vamos fazer um choque de gestão para descentralizar responsabilidades e recursos para estados e municípios", disse Alckmin, que acusou Lula de elevar a carga tributária de forma concentrada na União.
Apoio do PDT O comando da campanha tucano tem trabalhado, em outra frente, para assegurar o apoio do PDT no segundo turno em âmbito nacional. Alckmin disse que conversou pela manhã com o candidato derrotado pela legenda na corrida presidencial, o senador Cristovam Buarque.
"Ele (Cristovam) sintetiza a luta que tem de ser de todos nós, que é pelo conhecimento, pela educação de qualidade", elogiou Alckmin. "Esperamos que o PDT assuma definitivamente o apoio à candidatura de Geraldo Alckmin e estamos trabalhando para um possível entendimento", reforçou Aécio Neves.
O evento desta terça-feira contou com a participação de 2,5 mil pessoas, entre os quais 300 prefeitos e 51 deputados federais e estaduais, segundo os organizadores.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/269335/visualizar/
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