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Lula prega "ajuste de conduta" para militância
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição, fez um mea-culpa na terça-feira ao declarar que a definição da eleição no segundo turno foi necessária porque a campanha precisava de um "ajuste de conduta", referindo-se à necessidade de união do PT e da militância em torno de sua candidatura.
Ele classificou como "retrocesso" uma eventual vitória de seu opositor, Geraldo Alckmin (PSDB), e disse que os tucanos nutrem ódio por sua candidatura.
"Estou consciente que esse segundo turno aconteceu para que fizéssemos um ajuste de conduta entre nós mesmos. Eu acho que nós estávamos nos devendo alguma verdade", afirmou Lula para um público composto por sindicalistas, integrantes de movimentos sociais e membros de partidos que incluem o PT, PTB, PPS, PDT, PV e até um prefeito do PFL.
"Eu acho que todos nós estávamos devendo uma coisa como essa, para que a gente se desse conta que nós precisamos estar juntos. Ou nós nos juntamos e ganhamos esta parada ou este país vai ter um retrocesso que a gente vai levar muitos anos para recuperar", completou, no evento realizado em São Paulo.
Lula tem participado de eventos em São Paulo, onde necessita ganhar terreno, uma vez que Alckmin foi vitorioso no Estado no primeiro turno, por 3,8 milhões de votos.
Estavam presentes no ato aliados ecléticos como o ex-ministro Delfim Neto (PMDB), o deputado federal eleito Frank Aguiar (PTB), o vereador Agnaldo Timóteo (PL), a candidata derrotada à Presidência pelo PRP, Ana Maria Rangel, além de lideranças do PT local, como a ex-prefeita Marta Suplicy.
Lula admitiu que a crença na vitória antes da hora também levou à nova eleição. "Deus falou: vamos ter segundo turno no Brasil. Esse pessoal do Lula está muito empombado, pensa que vai ganhar no primeiro turno, o Lula não quer ir em debate, tem muita gente pensando que já ganhou."
Em seguida, disse que, para ganhar a eleição e exercer o mandato, é preciso realizar alianças com outros partidos, num claro recado ao PT.
"Para que o PT aprenda uma lição: governar de forma plural é a gente permitir que todos os partidos políticos tenham poder de decisão junto com o governo e não apenas um partido querer ter a hegemonia. Porque de vez em quando nós cometemos o pequeno erro de achar que aliança política é quando os outros aceitam nos apoiar, mas nós dificilmente decidimos apoiar os outros", disse, apontando a necessidade de o PT abrir mão de uma candidatura e apoiar outra legenda. Ele ainda recomendou ao PT maturidade, capacidade de pensamento estratégico e humildade.
O presidente, que discursou por 50 minutos, convocou a militância para ir às ruas e impedir a vitória de Alckmin. "Agora temos que ir para a rua organizar em cada cidade, em cada bairro, colocar as bandeiras dos partidos. A gente vai junto para não permitir que o mal maior aconteça neste país", disse Lula a uma platéia de cerca de 4.000 pessoas, segundo os organizadores.
O candidato do PT voltou a fazer comparações entre sua formação e a dos políticos do PSDB, retomando o tema do preconceito da elite contra sua candidatura. Segundo ele, há "ódio" do PSDB em relação a ele e não apenas divergências.
"Poucas vezes vi na vida grosseria, tratamento impiedoso e ódio estampado na cara de adversários como vi no PSDB no debate (da Bandeirantes). Aquilo não era divergência, era ódio, era raiva", disse Lula, que voltou a prever venda de patrimônio público em caso de vitória de Alckmin.
Sem mencionar diretamente o episódio do dossiê, Lula afirmou que, assim como a oposição, quer saber de onde veio o dinheiro com o qual petistas comprariam os documentos. "Eu confesso que tanto quanto o dinheiro, tanto quanto quem deu o dinheiro, eu peço todo dia a Deus que me ajude a saber quem arquitetou essa cilada para os companheiros que a praticaram", disse Lula.
Ele classificou como "retrocesso" uma eventual vitória de seu opositor, Geraldo Alckmin (PSDB), e disse que os tucanos nutrem ódio por sua candidatura.
"Estou consciente que esse segundo turno aconteceu para que fizéssemos um ajuste de conduta entre nós mesmos. Eu acho que nós estávamos nos devendo alguma verdade", afirmou Lula para um público composto por sindicalistas, integrantes de movimentos sociais e membros de partidos que incluem o PT, PTB, PPS, PDT, PV e até um prefeito do PFL.
"Eu acho que todos nós estávamos devendo uma coisa como essa, para que a gente se desse conta que nós precisamos estar juntos. Ou nós nos juntamos e ganhamos esta parada ou este país vai ter um retrocesso que a gente vai levar muitos anos para recuperar", completou, no evento realizado em São Paulo.
Lula tem participado de eventos em São Paulo, onde necessita ganhar terreno, uma vez que Alckmin foi vitorioso no Estado no primeiro turno, por 3,8 milhões de votos.
Estavam presentes no ato aliados ecléticos como o ex-ministro Delfim Neto (PMDB), o deputado federal eleito Frank Aguiar (PTB), o vereador Agnaldo Timóteo (PL), a candidata derrotada à Presidência pelo PRP, Ana Maria Rangel, além de lideranças do PT local, como a ex-prefeita Marta Suplicy.
Lula admitiu que a crença na vitória antes da hora também levou à nova eleição. "Deus falou: vamos ter segundo turno no Brasil. Esse pessoal do Lula está muito empombado, pensa que vai ganhar no primeiro turno, o Lula não quer ir em debate, tem muita gente pensando que já ganhou."
Em seguida, disse que, para ganhar a eleição e exercer o mandato, é preciso realizar alianças com outros partidos, num claro recado ao PT.
"Para que o PT aprenda uma lição: governar de forma plural é a gente permitir que todos os partidos políticos tenham poder de decisão junto com o governo e não apenas um partido querer ter a hegemonia. Porque de vez em quando nós cometemos o pequeno erro de achar que aliança política é quando os outros aceitam nos apoiar, mas nós dificilmente decidimos apoiar os outros", disse, apontando a necessidade de o PT abrir mão de uma candidatura e apoiar outra legenda. Ele ainda recomendou ao PT maturidade, capacidade de pensamento estratégico e humildade.
O presidente, que discursou por 50 minutos, convocou a militância para ir às ruas e impedir a vitória de Alckmin. "Agora temos que ir para a rua organizar em cada cidade, em cada bairro, colocar as bandeiras dos partidos. A gente vai junto para não permitir que o mal maior aconteça neste país", disse Lula a uma platéia de cerca de 4.000 pessoas, segundo os organizadores.
O candidato do PT voltou a fazer comparações entre sua formação e a dos políticos do PSDB, retomando o tema do preconceito da elite contra sua candidatura. Segundo ele, há "ódio" do PSDB em relação a ele e não apenas divergências.
"Poucas vezes vi na vida grosseria, tratamento impiedoso e ódio estampado na cara de adversários como vi no PSDB no debate (da Bandeirantes). Aquilo não era divergência, era ódio, era raiva", disse Lula, que voltou a prever venda de patrimônio público em caso de vitória de Alckmin.
Sem mencionar diretamente o episódio do dossiê, Lula afirmou que, assim como a oposição, quer saber de onde veio o dinheiro com o qual petistas comprariam os documentos. "Eu confesso que tanto quanto o dinheiro, tanto quanto quem deu o dinheiro, eu peço todo dia a Deus que me ajude a saber quem arquitetou essa cilada para os companheiros que a praticaram", disse Lula.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/269348/visualizar/
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