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ANS discute estímulo ao parto natural
O percentual de cesarianas realizadas pela saúde suplementar no Brasil é bastante superior ao recomendado pela Organização Mundial de Saúde, informou nesta quarta-feira o gerente da Agência Nacional de Saúde Suplementar, Afonso Reis.
Durante ciclo de debates sobre estímulo ao parto natural, realizado em parceria com a organização não-governamental Rede pela Humanização do Parto e Nascimento (Rehuma), ele disse que no ano passado foram realizados cerca de 304 mil partos pela saúde suplementar em todo o país. Desse total, 76% foram cesarianas, enquanto a OMS recomenda um percentual de 10% a 15%.
Por causa desses dados, acrescentou Reis, a ANS estuda a criação de regulamentos e exigências para que as operadoras de planos de saúde sejam incentivadas a privilegiar o parto normal.
Os dados revelam ainda que, ao contrário do que ocorre no Sistema Único de Saúde, onde a taxa de cesarianas é superior em mulheres com maior grau de instrução, na saúde suplementar esse tipo de parto "está disseminado indistintamente".
Ainda de acordo com informações apuradas pela ANS, a mulher brasileira afirma preferir o parto natural. Para Marcos Dias, integrante do conselho diretor da Rehuna, essa incoerência entre a preferência da brasileira e a alta taxa de cesarianas "decorre de uma série de fatores voltados à praticidade, que favorece os vários atores desse processo".
Durante ciclo de debates sobre estímulo ao parto natural, realizado em parceria com a organização não-governamental Rede pela Humanização do Parto e Nascimento (Rehuma), ele disse que no ano passado foram realizados cerca de 304 mil partos pela saúde suplementar em todo o país. Desse total, 76% foram cesarianas, enquanto a OMS recomenda um percentual de 10% a 15%.
Por causa desses dados, acrescentou Reis, a ANS estuda a criação de regulamentos e exigências para que as operadoras de planos de saúde sejam incentivadas a privilegiar o parto normal.
Os dados revelam ainda que, ao contrário do que ocorre no Sistema Único de Saúde, onde a taxa de cesarianas é superior em mulheres com maior grau de instrução, na saúde suplementar esse tipo de parto "está disseminado indistintamente".
Ainda de acordo com informações apuradas pela ANS, a mulher brasileira afirma preferir o parto natural. Para Marcos Dias, integrante do conselho diretor da Rehuna, essa incoerência entre a preferência da brasileira e a alta taxa de cesarianas "decorre de uma série de fatores voltados à praticidade, que favorece os vários atores desse processo".
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/269374/visualizar/
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