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TSE nega pedido de tucanos contra Lula e Mantega
BRASÍLIA - Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitaram nesta terça-feira por unanimidade um pedido da coligação do tucano Geraldo Alckmin para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, fossem punidos por entrevista dada após o primeiro turno.
A entrevista estava no site oficial do Ministério da Fazenda e foi retirada, depois que os tucanos entraram com reclamação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mantega afirma que Alckmin não havia divulgado seu programa econômico, mas apenas informações genéricas e em alguns casos "contraditórias".
As declarações também foram criticadas por terem sido dadas durante o expediente de Mantega no ministério. A coligação Por um Brasil Decente, de Alckmin, alegava que a entrevista era uma propaganda favorável ao governo Lula, que a máquina pública foi usada e que, por esse motivo, o TSE deveria aplicar punições.
Mas os ministros rejeitaram os argumentos. No entanto, ressaltaram que a decisão não permite que as autoridades usem a máquina pública em favor de candidaturas.
Convocação O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), pediu nesta terça-feira à Comissão de Fiscalização e Controle da Casa que convoque para depor o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para explicar o uso do site oficial do ministério para criticar o candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, em linguagem de campanha, definindo-o como um candidato do mercado financeiro. O requerimento de Virgílio deve ser votado na semana que vem. De acordo com o senador, Mantega teria veiculado no site uma entrevista "onde soltou farpas contra Alckmin". Segundo ele, o ministro usurpou os poderes concedidos pelo cargo e cometeu desvio de finalidade da máquina pública, ao fazer campanha pela reeleição num site de órgão público.
"O ministro diz na entrevista que Alckmin seria o candidato preferido do mercado, enquanto Lula seria o escolhido do povo", informou. Mantega, de fato, fez esses comentários quando lhe foi perguntado por que o mercado financeiro teria reagido positivamente à realização do segundo turno das eleições.
Colaborou Lu Aiko Otta
A entrevista estava no site oficial do Ministério da Fazenda e foi retirada, depois que os tucanos entraram com reclamação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mantega afirma que Alckmin não havia divulgado seu programa econômico, mas apenas informações genéricas e em alguns casos "contraditórias".
As declarações também foram criticadas por terem sido dadas durante o expediente de Mantega no ministério. A coligação Por um Brasil Decente, de Alckmin, alegava que a entrevista era uma propaganda favorável ao governo Lula, que a máquina pública foi usada e que, por esse motivo, o TSE deveria aplicar punições.
Mas os ministros rejeitaram os argumentos. No entanto, ressaltaram que a decisão não permite que as autoridades usem a máquina pública em favor de candidaturas.
Convocação O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), pediu nesta terça-feira à Comissão de Fiscalização e Controle da Casa que convoque para depor o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para explicar o uso do site oficial do ministério para criticar o candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, em linguagem de campanha, definindo-o como um candidato do mercado financeiro. O requerimento de Virgílio deve ser votado na semana que vem. De acordo com o senador, Mantega teria veiculado no site uma entrevista "onde soltou farpas contra Alckmin". Segundo ele, o ministro usurpou os poderes concedidos pelo cargo e cometeu desvio de finalidade da máquina pública, ao fazer campanha pela reeleição num site de órgão público.
"O ministro diz na entrevista que Alckmin seria o candidato preferido do mercado, enquanto Lula seria o escolhido do povo", informou. Mantega, de fato, fez esses comentários quando lhe foi perguntado por que o mercado financeiro teria reagido positivamente à realização do segundo turno das eleições.
Colaborou Lu Aiko Otta
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/269380/visualizar/
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