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Polícia Ambiental prende quadrilha que vendia lotes em Parque Estadual
Fiscais da secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e policiais militares do Batalhão Ambiental prenderam na manhã desta terça-feira (10/10) os lideres de uma quadrilha que estava demarcando e vendendo lotes dentro do Parque Estadual Santa Cruz do Xingu, localizado na região do Araguaia na divisa de Mato Grosso com Pará. Entre os compradores estavam de autoridades dos municípios da região e até um secretário de Estado de Goiás, cujo nome ainda não foi revelado pelo líder da quadrilha.
Célio Soares Ribeiro foi apontado como o mentor e o líder do esquema de venda de terras públicas. Foi preso no local Marcelo Pires Pacheco, que segundo a policia liderava a demarcação e venda de lotes. Pessoas que já haviam efetivado a negociação e estavam levantando residências dentro da unidade de conservação, também foram detidas, entre elas Juvenal Oliveira Campos, Wilma de Jesus Cândida Ferreira e Raniel Silva Santos que de acordo com a policia era foragido da justiça.
A quadrilha segundo o superintendente de Ações Descentralizadas da Sema major PM Maurozan Cardoso, que comandou a operação na região, possui um forte esquema de venda de terras públicas, se utilizando inclusive de proteção política e jurídica. Faziam parte da quadrilha agrimensores que usavam equipamentos de alta tecnologia para efetuar a medição e demarcação dos lotes e advogados e políticos dos municípios que compõem o chamado Vale do Araguaia.
A policia já identificou um advogado de Goiás que dava proteção ao grupo e um vereador do município de Confresa que havia comprado lotes. Um secretário de Estado de Goiás também consta na lista de compradores, porém o nome dele ainda está sendo mantido em sigilo pelos integrantes da quadrilha que foram presos.
Segundo o major Maurozan Cardoso a demarcação começou pelo município de São Félix do Xingu no Pará e avançou até Mato Grosso onde atingiu o Parque Estadual. A quadrilha teria se aproveitado da dificuldade de acesso da fiscalização. “O local é difícil acesso. Para chegar aqui gastamos três dias, numa viagem de carro e barco. Foi uma verdadeira aventura pela selva. Talvez eles acreditassem que por esta razão não seriam descobertos, mas com certeza irão pagar pelo crime que cometeram” afirmou Maurozan.
A policia apreendeu com parte da quadrilha espingardas, motosseras, barcos e motores e ferramentas para aberturas de picadas na mata. Os presos serão indicados pela prática de crime ambiental, pois estavam desmatando unidade de conservação. Eles também serão responsabilizados por danificar e destruir unidade de conservação e posse ilegal de armas.
O Parque Estadual de Santa Cruz do Xingu foi criado pelo Governo de Mato Grosso através do decreto 3.585 de 7 de dezembro de 2002 e possui 95 mil hectares. Está localizado no município de Santa Cruz do Xingu, na divisa de Mato Grosso com Pará.
Célio Soares Ribeiro foi apontado como o mentor e o líder do esquema de venda de terras públicas. Foi preso no local Marcelo Pires Pacheco, que segundo a policia liderava a demarcação e venda de lotes. Pessoas que já haviam efetivado a negociação e estavam levantando residências dentro da unidade de conservação, também foram detidas, entre elas Juvenal Oliveira Campos, Wilma de Jesus Cândida Ferreira e Raniel Silva Santos que de acordo com a policia era foragido da justiça.
A quadrilha segundo o superintendente de Ações Descentralizadas da Sema major PM Maurozan Cardoso, que comandou a operação na região, possui um forte esquema de venda de terras públicas, se utilizando inclusive de proteção política e jurídica. Faziam parte da quadrilha agrimensores que usavam equipamentos de alta tecnologia para efetuar a medição e demarcação dos lotes e advogados e políticos dos municípios que compõem o chamado Vale do Araguaia.
A policia já identificou um advogado de Goiás que dava proteção ao grupo e um vereador do município de Confresa que havia comprado lotes. Um secretário de Estado de Goiás também consta na lista de compradores, porém o nome dele ainda está sendo mantido em sigilo pelos integrantes da quadrilha que foram presos.
Segundo o major Maurozan Cardoso a demarcação começou pelo município de São Félix do Xingu no Pará e avançou até Mato Grosso onde atingiu o Parque Estadual. A quadrilha teria se aproveitado da dificuldade de acesso da fiscalização. “O local é difícil acesso. Para chegar aqui gastamos três dias, numa viagem de carro e barco. Foi uma verdadeira aventura pela selva. Talvez eles acreditassem que por esta razão não seriam descobertos, mas com certeza irão pagar pelo crime que cometeram” afirmou Maurozan.
A policia apreendeu com parte da quadrilha espingardas, motosseras, barcos e motores e ferramentas para aberturas de picadas na mata. Os presos serão indicados pela prática de crime ambiental, pois estavam desmatando unidade de conservação. Eles também serão responsabilizados por danificar e destruir unidade de conservação e posse ilegal de armas.
O Parque Estadual de Santa Cruz do Xingu foi criado pelo Governo de Mato Grosso através do decreto 3.585 de 7 de dezembro de 2002 e possui 95 mil hectares. Está localizado no município de Santa Cruz do Xingu, na divisa de Mato Grosso com Pará.
Fonte:
24HorasNews
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/269398/visualizar/
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