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Advogados vêem 'sinais de negligência' de pilotos
"Há sinais de que houve negligência por parte dos pilotos americanos", afirmou à BBC Brasil a advogada Lexi Hazam, uma das sócias do escritório Lieff Cabraser Heimann & Bernstein, de San Francisco.
No entanto, ela ressalta que não está afirmando que eles são os culpados pelo acidente. "Neste ponto seria prematuro dizer que uma pessoa é responsável pelo acidente", afirma.
O piloto Joseph Lepore e o co-piloto Jean Paul Paladino estão no Rio de Janeiro para prestar depoimentos para ajudar a esclarecer o caso e estão impedidos de deixar o país.
Hazam está em Brasília junto com um especialista em acidentes, o suíço Hans-Peter Graf, ex-piloto e engenheiro mecânico que atuou na empresa de aviação SwissAir, e deve se reunir nesta terça-feira com famílias de vítimas do acidente e outros advogados brasileiros envolvidos no caso.
Mudança de altitude
A advogada diz que a ação judicial deve se basear em "vários sinais" de negligência dos pilotos.
Mas ela não considera que o plano de vôo, que estabelecia que o avião deveria mudar de altitude duas vezes durante a viagem e vazou à imprensa nesta segunda-feira, seja a prova conclusiva de que os pilotos americanos do Legacy são culpados pelo acidente.
O plano estabelecia que o Legacy deveria começar o vôo entre São José dos Campos numa altitude de 37 mil pés até Brasília, baixar para 36 mil pés e subir para 38 mil a partir de um ponto identificado como Teres.
Hazam diz que o acordo internacional, do qual o Brasil é signatário, prevê que as ordens da torre têm precedência sobre o plano de vôo.
Para isso, é preciso que o avião entre em contato com a torre toda vez que mudar de uma zona de controle para outra.
O procedimento, segundo a advogada, é tentar a comunicação por 20 minutos. Se não conseguirem, os pilotos devem então seguir o que foi estabelecido no plano de vôo.
Ela disse que as autoridades ainda não divulgaram se o tempo de vôo após a troca de zona de controle de tráfego aéreo foi superior a 20 minutos.
Entre os "sinais de negligência" que ela pretende usar numa futura ação contra a ExcelAire, ela citou o fato de o transporder (equipamento que avisa da aproximação de outro avião e faz manobras para evitar colisões) não ter funcionado pouco antes do choque e ter voltado a funcionar logo depois. "Ou o equipamento teve algum problema ou foi desligado", afirmou.
Hazam também questiona o fato de os pilotos do Legacy não terem entrarado em contato por rádio com a torre de controle e, diante disso, não terem voltado ao previsto no plano de vôo.
No entanto, ela ressalta que não está afirmando que eles são os culpados pelo acidente. "Neste ponto seria prematuro dizer que uma pessoa é responsável pelo acidente", afirma.
O piloto Joseph Lepore e o co-piloto Jean Paul Paladino estão no Rio de Janeiro para prestar depoimentos para ajudar a esclarecer o caso e estão impedidos de deixar o país.
Hazam está em Brasília junto com um especialista em acidentes, o suíço Hans-Peter Graf, ex-piloto e engenheiro mecânico que atuou na empresa de aviação SwissAir, e deve se reunir nesta terça-feira com famílias de vítimas do acidente e outros advogados brasileiros envolvidos no caso.
Mudança de altitude
A advogada diz que a ação judicial deve se basear em "vários sinais" de negligência dos pilotos.
Mas ela não considera que o plano de vôo, que estabelecia que o avião deveria mudar de altitude duas vezes durante a viagem e vazou à imprensa nesta segunda-feira, seja a prova conclusiva de que os pilotos americanos do Legacy são culpados pelo acidente.
O plano estabelecia que o Legacy deveria começar o vôo entre São José dos Campos numa altitude de 37 mil pés até Brasília, baixar para 36 mil pés e subir para 38 mil a partir de um ponto identificado como Teres.
Hazam diz que o acordo internacional, do qual o Brasil é signatário, prevê que as ordens da torre têm precedência sobre o plano de vôo.
Para isso, é preciso que o avião entre em contato com a torre toda vez que mudar de uma zona de controle para outra.
O procedimento, segundo a advogada, é tentar a comunicação por 20 minutos. Se não conseguirem, os pilotos devem então seguir o que foi estabelecido no plano de vôo.
Ela disse que as autoridades ainda não divulgaram se o tempo de vôo após a troca de zona de controle de tráfego aéreo foi superior a 20 minutos.
Entre os "sinais de negligência" que ela pretende usar numa futura ação contra a ExcelAire, ela citou o fato de o transporder (equipamento que avisa da aproximação de outro avião e faz manobras para evitar colisões) não ter funcionado pouco antes do choque e ter voltado a funcionar logo depois. "Ou o equipamento teve algum problema ou foi desligado", afirmou.
Hazam também questiona o fato de os pilotos do Legacy não terem entrarado em contato por rádio com a torre de controle e, diante disso, não terem voltado ao previsto no plano de vôo.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/269413/visualizar/
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