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Internacional
Terça - 10 de Outubro de 2006 às 15:33

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Os pais adotivos de um garoto de 16 anos querem devolvê-lo à adoção depois que descubriram que o adolescente foi molestado sexualmente na infância.

Segundo o jornal americano Washington Post, Helen e James Briggs adotaram o menino há seis anos, depois de terem simpatizado com ele. Nos Estados Unidos, o governo financia famílias que se dispõem a cuidar de crianças impossibilitadas de viver com os pais biológicos através de um programa de adoção temporária. Segundo Helen Briggs, ela descobriu o tumultuado passado do garoto quando ele abusou sexualmente de duas crianças, de dois e seis anos. O jornal publicou arquivos confidenciais que revelam que os pais biológicos do menino eram viciados em álcool e drogas, e tinham abusado física e sexualmente dele, deixando danos cerebrais que afetaram sua capacidade de medir a passagem do tempo. O garoto tinha passado pelos cuidados de outras cinco famílias antes dos Briggs, desde os 16 meses de idade, além de ter sete passagens por instituições psiquiátricas, onde foi diagnosticado como psicótico. Helen Briggs disse que ela não tinha sido avisada desses detalhes antes da adoção. "Tinham me dito só que ele era hiperativo", afirmou Briggs. De acordo com a legislação do Estado da Virginia, os assistentes sociais encarregados do caso precisam fornecer todos os dados disponíveis aos possíveis pais adotivos. A assistência social do estado da Virginia não fez nenhum comentário sobre o caso. Um juiz do condado de Fairfax determinou que Helen Briggs pode devolver a custódia do garoto ao estado, mas ela ainda terá de pagar US$ 427 (cerca de R$ 924) por mês para ajudar nas despesas do menino e com os gastos judiciais, até que seja dada a sentença final. Helen Briggs, que tem 57 anos, poderia ter entrado com um processo de adoção errada, até dois anos depois de ter descoberto a história, mas perdeu o prazo.





Fonte: BBC Mundo

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