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Presidente sul-coreano prepara medidas "firmes" contra Coréia do Norte
Enquanto os 650.000 militares sul-coreanos eram postos em estado de alerta, o chefe de Estado iniciava uma série de consultas políticas.
O mandatário se encontraria com três de seus predecessores na presidência, entre eles Kam Dae Jung, o primeiro governante sul-coreano a viajar a Pyongyang, em junho de 2000, para iniciar uma política de aproximação com seu líder norte-coreano Kim Jong Il.
Nas primeiras horas da manhã, o presidente Roh havia se reunido com representantes do partido Uri (no poder) e da oposição para conhecer seus respectivos pontos de vista.
Já o ministro de Defesa, Yoon Kwang-ung, presidiu uma reunião de urgência com cerca de cinquenta altos oficiais militares. O ministro também conversou com o secretário de Defesa americano, Ronald Rumsfeld.
Os dois homens concordaram em incluir o teste nuclear norte-coreano na agenda das reuniões anuais entre os chefes militares de ambos os aliados em 20 de outubro, em Washington.
O teste nuclear significa um duro golpe para a "política do raio de sol", como é chamada a política de aproximação com Pyongyang iniciada em junho de 2000.
Pouco depois do anúncio do teste norte-coreano, Seul advertiu que "não vai tolerar" em suas portas um regime comunista com capacidade nuclear.
Imediatamente, anunciou a suspensão da entrega humanitária de cimento, que começara depois das terríveis inundações no Norte em meados do ano.
"O governo estima ser difícil continuar com sua política de compromisso com a Coréia do Norte", advertiu nesta segunda-feira o chefe do Estado sul-coreano.
Mas deixou espaço para a negociação: "não devemos abandonar o diálogo, mas a situção muda".
O presidente Roh foi criticado severamente por ter promovido contra a maré a política de aproximação a Pyongyang.
"Sua incompetência e sua arrogância permitiram à Coréia do Norte obter armas nucleares", acusou o jornal JoongAng.
"O presidente Roh deve destituir as pessoas encarregadas da diplomacia e da segurança nacional e chamar outras", acrescentou o jornal.
Para o Korea Herald, a alternativa é simples: "Seul tem duas opções: seguir entregando sua ajuda (humanitária) ao Norte, o que levaria a pensar que o Sul cedeu à chantagem nuclear; ou terminar com a política de compromisso e se preparar para qualquer eventualidade".
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