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Polícia Brasil
Terça - 10 de Outubro de 2006 às 08:11
Por: José Ribamar Trindade

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Treze crimes. Foi o total de delitos que a quadrilha presa em Rondonópolis (Sul, a 220 km de Cuiabá) cometeu, possivelmente nos últimos quatro anos, ou mais. A PF não confirma, mas existe uma suspeita que essa quadrilha seja uma ramificação do bando da traficante Maria Luiza Almeirão, a "Branca", e Antonio Domiciano Borges, o "Guri", desarticulado em 1994 com as prisões de "Branca" e "Guri", e sepultado em 1995 com a execução do capitão Luiz Carlos Bispo de Carmargo, o "Capitão Camargo".

A quadrilha é formada, segundo a Polícia Federal por quatro delegados da Polícia Civil, cinco advogados, seis traficantes e sete investigadores. Apesar de não confirmar, a PF não descarta que o bando teria surgido com mais força a partir do ano 2000 com alguns integrantes que atuavam na mesma quadrilha que agia em anos anteriores.

Uma fonte da PF, no entanto, confirmou que apesar das prisões, as investigações podem estar apenas começando. "O bando pode não ser totalmente o mesmo, mas com certeza existem algumas pessoas da antiga quadrilha liderada pela traficante Branca", confidenciou um policial federal.

Com apenas dez dias para concluir o inquérito e enviar relatório para o Fórum Criminla devido a existência de réus-presos, o delegado da Polícia Federal de Rondonópolis, Alex Sandro Biegas, concluiu ontem o inquérito sobre a "Operação Overlord". Segundo a PF, 25 pessoas, entre elas o juiz aposentado Pedro Pereira Campos Filho foram inciados.

Na relação de crimes que vão continuar sendo investigados, agora com mais tempo, estão estelionato, corrupção ativa e passava, associação ao tráfico de drogas, prevaricação, concussão, formação de quadrilha ou bando, tráfico de influência, falso testemunho, falsidade ideológica, violação de sigilo funcional, extorsão e exploração de prestígio.

A AÇÂO - A Polícia Federal já cumpriu 23 – falta prender apenas uma pessoa - dos 24 mandados de prisão preventiva decretada pela Justiça Federal de Mato Grosso. Além dos 23 presos, a PF também prendeu o juiz de Direito Pedro Pereira de Campos Filho, que não estava na lista da Justiça. O juiz acabou sendo autuado em flagrante por porte ilegal de arma de fogo, pois na casa dele a PF apreendeu duas armas sem registro e sem procedência. A prisão aconteceu na casa do magistrado durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão. Pereira pagpou fiança e já está em liberdade.

A OPERAÇÃO - A Operação teve início por volta das cinco horas da manhã. As primeiras prisões foram dos delegados Anaides Borger, Eduardo César Gomes da Silva, Maurício Braga e Antônio Mouro Filho. Além dos delegados já estão sob a custódia das Polícia Federal sete investigadores, cinco advogados e seis traficantes.

Informado da operação, o secretário de Segurança Pública e Justiça, Célio Wilson e o diretor geral da Polícia Civil Romel Luiz dos Santos acompanharam os rabalhos em Rondonópolis. Eles, juntamente com o delegado federal Geraldo Pereira, superintendente da Polícia Federal apresentaram os p´resos em coletiva às 14 horas do mesmo dia das prisões.





Fonte: 24HorasNews

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