Líder do Hamas teme guerra civil em caso de novas eleições
Em declarações a jornalistas, Bahar responsabilizou Abbas, presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) e o seu movimento, o nacionalista Fatah, na oposição, pelo fracasso na formação de um governo de união nacional com o Hamas, que permitiria aos palestinos recuperar a ajuda internacional.
Bahar preside a Câmara no lugar de Aziz Duek, detido pelo exército israelense com mais de 20 dirigentes do movimento islâmico, entre eles ministros e legisladores, após a captura em Gaza do soldado israelense Gilad Shalit, em 25 de junho, por comandos do Hamas e de outras facções palestinas.
O deputado levantou a possibilidade de uma guerra fratricida em resposta às acusações de representantes do Fatah.
O ex-ministro palestino Yasser Abed Rabbo, assessor do presidente Abbas nas negociações com o primeiro-ministro Ismail Haniyeh, do Hamas, deu por fracassada a negociação para um governo de unidade e previu nesta terça-feira uma antecipação das eleições.
Abed Rabbo disse aos jornalistas que as negociações fracassaram porque Haniyeh e os representantes do Hamas se negam a reconhecer o Estado israelense e a respeitar os acordos assinados pela Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e pela ANP.
"Jamais reconheceremos Israel", prometeu Haniyeh na sexta-feira a dezenas de milhares de seguidores do Movimento Islâmico, em Gaza.
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