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Presidente admite a assessores preocupação com várias críticas
O presidente Lula admitiu a assessores que estava despreparado para a avalanche de críticas e acusações do candidato tucano e que se saiu muito mal nos dois primeiros blocos do debate na TV Bandeirantes. Concluiu que precisa trabalhar melhor o próximo debate. A surpresa, no entanto, não foi só de Lula. O comando de sua campanha também esperava um Geraldo Alckmin menos agressivo, mais tucano. Enfim, mais parecido com o Alckmin do primeiro turno.
Uma reunião de emergência feita pela coordenação da campanha de Lula pôs a culpa do "despreparo" do candidato petista nas costas das assessorias do governo, que teriam repassado a ele números brutos, sem preparação. Isso impediu o presidente de fazer comparações efetivas entre seu governo e os oito anos de governo tucano. "Já entendi. A única coisa que eles querem é isso (falar de corrupção). Então vou me preparar para isso", disse Lula, ainda no avião, de acordo com relato do governador eleito da Bahia, Jaques Wagner.
Nem tudo, no entanto, foi desanimador na campanha de Lula. Depois de analisar as primeiras pesquisas qualitativas, ficou na assessoria do candidato do PT a impressão de que a agressividade de Alckmin pode se virar contra ele, porque o eleitor não gosta de ver alguém ser humilhado em frente às câmeras de TV. Foi lembrado até um episódio que envolveu o próprio PT, na eleição para governador de Brasília, em 98. No último debate, o então governador Cristovam Buarque (PT) humilhou seu adversário Joaquim Roriz (PMDB).
Uma reunião de emergência feita pela coordenação da campanha de Lula pôs a culpa do "despreparo" do candidato petista nas costas das assessorias do governo, que teriam repassado a ele números brutos, sem preparação. Isso impediu o presidente de fazer comparações efetivas entre seu governo e os oito anos de governo tucano. "Já entendi. A única coisa que eles querem é isso (falar de corrupção). Então vou me preparar para isso", disse Lula, ainda no avião, de acordo com relato do governador eleito da Bahia, Jaques Wagner.
Nem tudo, no entanto, foi desanimador na campanha de Lula. Depois de analisar as primeiras pesquisas qualitativas, ficou na assessoria do candidato do PT a impressão de que a agressividade de Alckmin pode se virar contra ele, porque o eleitor não gosta de ver alguém ser humilhado em frente às câmeras de TV. Foi lembrado até um episódio que envolveu o próprio PT, na eleição para governador de Brasília, em 98. No último debate, o então governador Cristovam Buarque (PT) humilhou seu adversário Joaquim Roriz (PMDB).
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/269654/visualizar/
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