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Genro reconhece que foi surpreendido
O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, admitiu ontem que foi surpreendido pelo comportamento do candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin no debate com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que busca a reeleição. "Eu sempre vi o Geraldo Alckmin como uma pessoa equilibrada, mansa, uma pessoa da Opus Dei, com paciência para explicar suas posições e ele na verdade apareceu como um pit bull", comentou Tarso, referindo-se à postura agressiva do tucano.
Na mesma avaliação, o ministro de Lula deu a entender que não via como espontâneo o comportamento do candidato do PSDB. "Ele estava treinado para parecer furioso, embora o fizesse com muita dificuldade porque é muito de cera, muito frio". Para Tarso, Lula venceu o debate por ter acabado com a mistificação do "sabia ou não sabia" que a oposição faz em torno do conhecimento que o presidente tinha de casos de corrupção em seu governo.
"Em 12 anos de governo, inclusive do Alckmin, os tucanos não sabiam que a maior organização criminoso do País (o PCC) estava tomando conta dos presídios paulistas", comparou Tarso. Para o ministro, o debate deixou claro que um dirigente público se diferencia do outro quando apura rigorosa e indistintamente a corrupção existente no Estado. "A mistificação que transformava uma virtude do governo atual, que é o ataque à corrupção sistemática, está terminada", disse o ministro.
"Enquanto Alckmin não explicar se sabia ou não sabia da maior organização criminosa do Estado de São Paulo sob o seu governo, ele não tem o direito de perguntar ao candidato Lula a respeito dos fatos que vem sendo mencionados".
Na mesma avaliação, o ministro de Lula deu a entender que não via como espontâneo o comportamento do candidato do PSDB. "Ele estava treinado para parecer furioso, embora o fizesse com muita dificuldade porque é muito de cera, muito frio". Para Tarso, Lula venceu o debate por ter acabado com a mistificação do "sabia ou não sabia" que a oposição faz em torno do conhecimento que o presidente tinha de casos de corrupção em seu governo.
"Em 12 anos de governo, inclusive do Alckmin, os tucanos não sabiam que a maior organização criminoso do País (o PCC) estava tomando conta dos presídios paulistas", comparou Tarso. Para o ministro, o debate deixou claro que um dirigente público se diferencia do outro quando apura rigorosa e indistintamente a corrupção existente no Estado. "A mistificação que transformava uma virtude do governo atual, que é o ataque à corrupção sistemática, está terminada", disse o ministro.
"Enquanto Alckmin não explicar se sabia ou não sabia da maior organização criminosa do Estado de São Paulo sob o seu governo, ele não tem o direito de perguntar ao candidato Lula a respeito dos fatos que vem sendo mencionados".
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/269655/visualizar/
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