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Temor de cortes da Opep faz petróleo passar dos US$ 60
O preço do petróleo voltou a passar da marca de US$ 60 nesta segunda-feira, depois que a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) deu sinais de que pode reduzir a produção.
O petróleo mais negociado em Nova York chegou a ser negociado a US$ 61,25 o barril, mas acabou fechando em US$ 59,96 o barril (alta de US$ 0,20). Em Londres, o petróleo tipo Brent terminou o dia em US$ 60,54 (alta de US$ 0,71).
Os 11 membros da Opep estão considerando se reunir para discutir uma redução na produção antes do encontro previsto para dezembro.
O objetivo dos cortes seria conter a queda do preço do petróleo, que nas últimas semanas se depreciou em cerca de 20%.
Países-membros como o Kuwait, o Irã e a Argélia demonstraram apoio à idéia dos cortes, que seriam os primeiros desde junho de 2005.
"Nós aceitamos cortar a produção dependendo das necessidades do mercado, a fim de proteger a estabilidade do mercado", disse o ministro da Energia do Kuwait, Ali al-Jarrah al-Sabah, de acordo com a agência de notícias France Presse.
Teste nuclear
Segundo Sabah, os ministros dos países da Opep estão considerando um corte entre 700 mil e um milhão de barris por dia, em uma produção diária de 28 milhões de barris.
A realização de um teste nuclear pela Coréia do Norte também contribuiu para elevar os preços, em meio a temores em relação ao impacto do aumento da instabilidade política.
Os preços haviam ficado abaixo de US$ 60 na sexta-feira, depois de ter atingido o pico de US$ 78,40 no meio de julho, durante o conflito entre Israel e o grupo militante Hezbollah, no Líbano.
Desde então, o preço vem caindo com a redução das tensões no Oriente Médio e a criação de uma folga nos estoques de petróleo.
O petróleo mais negociado em Nova York chegou a ser negociado a US$ 61,25 o barril, mas acabou fechando em US$ 59,96 o barril (alta de US$ 0,20). Em Londres, o petróleo tipo Brent terminou o dia em US$ 60,54 (alta de US$ 0,71).
Os 11 membros da Opep estão considerando se reunir para discutir uma redução na produção antes do encontro previsto para dezembro.
O objetivo dos cortes seria conter a queda do preço do petróleo, que nas últimas semanas se depreciou em cerca de 20%.
Países-membros como o Kuwait, o Irã e a Argélia demonstraram apoio à idéia dos cortes, que seriam os primeiros desde junho de 2005.
"Nós aceitamos cortar a produção dependendo das necessidades do mercado, a fim de proteger a estabilidade do mercado", disse o ministro da Energia do Kuwait, Ali al-Jarrah al-Sabah, de acordo com a agência de notícias France Presse.
Teste nuclear
Segundo Sabah, os ministros dos países da Opep estão considerando um corte entre 700 mil e um milhão de barris por dia, em uma produção diária de 28 milhões de barris.
A realização de um teste nuclear pela Coréia do Norte também contribuiu para elevar os preços, em meio a temores em relação ao impacto do aumento da instabilidade política.
Os preços haviam ficado abaixo de US$ 60 na sexta-feira, depois de ter atingido o pico de US$ 78,40 no meio de julho, durante o conflito entre Israel e o grupo militante Hezbollah, no Líbano.
Desde então, o preço vem caindo com a redução das tensões no Oriente Médio e a criação de uma folga nos estoques de petróleo.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/269669/visualizar/
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