Repórter News - reporternews.com.br
Apenas na última semana 4 vítimas fatais da doença foram identificadas, sendo que o número de contaminados aumentou 140%
MT registra 14 mortes por dengue
Superintendente da Vigilância Epidemiológica diz que chuvas e falta de cuidado dos moradores alavancam os registros
Mato Grosso registrou 14 mortes por dengue este ano, segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES). Apenas na última semana a doença fez quatro vítimas fatais. Oito óbitos ainda estão sendo investigados e seis já foram confirmados. De 1º janeiro a 28 de fevereiro o número de notificações aumentou 140% em relação ao mesmo período do ano passado. Neste ano foram 14.137 notificações contra 5.876 do ano anterior.
As mortes foram registradas nos municípios de Jaciara(144 km ao sul de Cuiabá), Juara (709 km a médio-norte de Cuiabá), Campo Novo dos Parecis (396 km a noroeste de Cuiabá), Cáceres (225 km a oeste de Cuiabá) e Carlinda (779 km a noroeste de Cuiabá). Óbitos em Campo Novo dos Parecis, Campo Verde (131 km ao Sul de Cuiabá), Juara, Nova Mutum (264 km ao Norte de Cuiabá), Primavera do Leste (231 km ao Sul de Cuiabá), Pontal do Araguaia (512 km ao Sul de Cuiabá), Pontes e Lacerda (448 km a Oeste de Cuiabá) e Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá) estão sob investigação.
Para o superintendente de vigilância em Saúde, da Secretaria de Saúde do Estado de Mato Grosso, Juliano Silva Melo, a única solução para combater as mortes por dengue é o diagnóstico precoce. “Assim que forem notados os primeiros sintomas tem que procurar uma unidade de saúde, normalmente os sintomas mais perceptíveis aparecem entre o quarto e o quinto dia da doença, com febres altas e vermelhidão ou coceiras.”
Segundo o Relatório do Ministério da Saúde, Mato Grosso é o único estado que apresenta três sorotipos da dengue. A população local está exposta ao DEN1, DEN2 e DEN4, e por isto corre mais risco de contrair a forma grave da doença. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) divulgou que o último sorotipo (DEN4) está circulante em Cuiabá, Várzea Grande e na região de Diamantino (146 km a médio-norte da Capital). Sinop, Juara, Colíder e Sorriso estão sendo sob suspeita de também estarem com a DEN4 circulante.
Para Melo, o aumento dos casos de dengue era esperado pelos altos índices registrados na Capital durante o segundo semestre de 2012. Com as chuvas, o interior também iria apresentar índices parecidos. Porém, a incidência do novo tipo da doença é o principal fator. “Como esse vírus é novo por aqui, ninguém tem imunidade contra ele. Por isso fatalmente os índices subiram. É bem provável que no próximo ano o número volte a cair”.
Melo afirmou que como a situação era esperada e o Estado se equipou para combater o Aedes aegypti, porém é impossível controlar a epidemia, que segundo ele, é esperada por uma questão multifatorial. “A responsabilidade não fica somente a cargo do Estado, pois depende da população, do clima e como o cenário atual desenvolvimento de um novo tipo da doença”, afirmou.
A cidade que mais teve ocorrências de dengue até o momento foi Rondonópolis, com 1.335. Em Cuiabá foram 656 pessoas, Sinop teve 792 casos e Várzea Grande 156.
As mortes foram registradas nos municípios de Jaciara(144 km ao sul de Cuiabá), Juara (709 km a médio-norte de Cuiabá), Campo Novo dos Parecis (396 km a noroeste de Cuiabá), Cáceres (225 km a oeste de Cuiabá) e Carlinda (779 km a noroeste de Cuiabá). Óbitos em Campo Novo dos Parecis, Campo Verde (131 km ao Sul de Cuiabá), Juara, Nova Mutum (264 km ao Norte de Cuiabá), Primavera do Leste (231 km ao Sul de Cuiabá), Pontal do Araguaia (512 km ao Sul de Cuiabá), Pontes e Lacerda (448 km a Oeste de Cuiabá) e Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá) estão sob investigação.
Para o superintendente de vigilância em Saúde, da Secretaria de Saúde do Estado de Mato Grosso, Juliano Silva Melo, a única solução para combater as mortes por dengue é o diagnóstico precoce. “Assim que forem notados os primeiros sintomas tem que procurar uma unidade de saúde, normalmente os sintomas mais perceptíveis aparecem entre o quarto e o quinto dia da doença, com febres altas e vermelhidão ou coceiras.”
Segundo o Relatório do Ministério da Saúde, Mato Grosso é o único estado que apresenta três sorotipos da dengue. A população local está exposta ao DEN1, DEN2 e DEN4, e por isto corre mais risco de contrair a forma grave da doença. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) divulgou que o último sorotipo (DEN4) está circulante em Cuiabá, Várzea Grande e na região de Diamantino (146 km a médio-norte da Capital). Sinop, Juara, Colíder e Sorriso estão sendo sob suspeita de também estarem com a DEN4 circulante.
Para Melo, o aumento dos casos de dengue era esperado pelos altos índices registrados na Capital durante o segundo semestre de 2012. Com as chuvas, o interior também iria apresentar índices parecidos. Porém, a incidência do novo tipo da doença é o principal fator. “Como esse vírus é novo por aqui, ninguém tem imunidade contra ele. Por isso fatalmente os índices subiram. É bem provável que no próximo ano o número volte a cair”.
Melo afirmou que como a situação era esperada e o Estado se equipou para combater o Aedes aegypti, porém é impossível controlar a epidemia, que segundo ele, é esperada por uma questão multifatorial. “A responsabilidade não fica somente a cargo do Estado, pois depende da população, do clima e como o cenário atual desenvolvimento de um novo tipo da doença”, afirmou.
A cidade que mais teve ocorrências de dengue até o momento foi Rondonópolis, com 1.335. Em Cuiabá foram 656 pessoas, Sinop teve 792 casos e Várzea Grande 156.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/26971/visualizar/
Comentários