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Nacional
Segunda - 09 de Outubro de 2006 às 16:49

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu hoje que se preste uma maior atenção ao diagnóstico e tratamento adequado das doenças mentais, como meio de reduzir a incidência do suicídio, cometido anualmente por cerca de 873.000 pessoas.

Por ocasião da realização amanhã do Dia Mundial da Saúde Mental, que neste ano ressalta a importância da conscientização social para os riscos, a agência sanitária da ONU lembra que o suicídio é uma das principais causas de mortes prematuras e evitáveis.

"Muito freqüentemente, o suicido é conseqüência de erros nos processos de diagnóstico e tratamento de sérias doenças mentais", assegurou o principal responsável da OMS, o sueco Anders Nordstrom.

A organização com sede em Genebra calcula que 90% dos casos de suicídio estão associados a desordens mentais como depressão, esquizofrenia e alcoolismo e que no mundo há cerca de 450 milhões de pessoas com problemas mentais, neurológicos ou de conduta.

Um dos campos que mais preocupa os especialistas é o do suicídio entre os jovens, já que há países, como a China, que o ato se transformou na principal causa de morte da população entre os 15 e os 35 anos, enquanto na região Européia - formada por 52 países segundo a distribuição da OMS - já é a segunda.

Apesar do conhecimento de tratamentos efetivos para grande parte das desordens psiquiátricas, os especialistas asseguram que ainda existem grandes lacunas, especialmente com relação a sua acessibilidade.

De fato, a organização da ONU elaborou um estudo em quatorze países em desenvolvimento que põe em destaque que entre 76% e 85% das pessoas que sofrem com alguma doença mental não tinham recebido tratamento algum durante o último ano.

Por isso, Nordstrom apontou que "torna-se necessária uma resposta coordenada de todos os âmbitos para reduzir o suicídio através da luta contra as doenças mentais", que afetam cada vez mais pessoas no mundo todo.

Entre as propostas da OMS se encontra a promoção da saúde mental no campo das políticas nacionais e das instituições e profissionais especializados, assim como das iniciativas de prevenção de desordens além do compromisso das comunidades locais.





Fonte: EFE

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