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Sexta - 01 de Março de 2013 às 03:44
Por: PRISCILLA VILELA

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O ex-presidente da Câmara de Cuiabá, Lutero Ponce, ainda às voltas com ações na Justiça
O ex-presidente da Câmara de Cuiabá, Lutero Ponce, ainda às voltas com ações na Justiça
O ex-vereador Lutero Ponce teve seus bens bloqueados pelo Tribunal de Justiça. O pedido foi apresentado pelo Ministério Público Estadual (MPE) referente aos danos causados ao erário pelas irregularidades em licitações da Câmara de Cuiabá enquanto o ex-parlamentar a presidia. Em uma das licitações, a Câmara teria comprado 11 toneladas de biscoitos. 

Ao todo, mais de R$ 7,4 milhões serão bloqueados. Outras seis pessoas que também respondem pela ação. Luiz Henrique Silva Campos, Ulysses Reiners Carvalho, Hiram Monteiro da Silva Filho, Hélio Hudson Oliveira Ramos, Marcos Davi Andrade e Ítalo Griggi Filho são acusados de integrar o esquema. O objetivo é o ressarcimento aos cofres públicos. 

O relator do processo, desembargador Luiz Carlos da Costa, explica que o valor é proporcional à quantidade e gravidade dos atos praticados, uma vez que o acusado ordenou o “pagamento de despesas não autorizadas, liberou verbas públicas sem observâncias das regras pertinentes para aplicação irregular”. O ato, ainda de acordo com o relator, violou princípios administrativos da legalidade. 

Em 2009 Lutero Ponce, até então do PMDB, perdeu mandato por quebra de decoro parlamentar, ao ser acusado de desviar R$ 7,5 milhões dos cofres do Legislativo municipal, nos anos de 2007 e 2008. Segundo consta da denúncia, o ex-parlamentar é acusado de autorizar aquisições, fornecimentos e pagamentos ilegais. 

Os demais denunciados promoviam a organização das licitações fraudulentas e simulavam recebimento de produtos. Conforme apurou o Diário, na época, em um único escritório funcionavam doze empresas que participavam das licitações da Câmara. 

A investigação teve início quando a auditoria interna contratada pelo seu sucessor na Mesa, Deucimar Silva (PP), verificou que havia um rombo de mais de R$ 3 milhões somente no ano 2008. Na época, no entanto, Lutero negou as acusações e se disse vítima de perseguição política. 

O ex-peemedebista responde ainda a outro processo de improbidade administrativa, por supostamente ter pagado a serviços não prestados de servidores e não descontado no salário dos demais parlamentares. A ação também foi proposta pelo MPE e os desvios teriam causado um prejuízo de R$ 124 mil. 

Lutero não conseguiu comprovar a prestação do serviço das empresas Minetto Agência de Viagens e Turismo Ltda.-ME e TRC Turismo Ltda., contratadas para levar estudantes para conhecer o Legislativo. 




Fonte: Do DC

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