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Coréia do Norte testa bomba atômica
A Coréia do Norte realizou pela primeira vez um teste nuclear, desafiando a comunidade internacional e causando alarme na região.
O governo norte-coreano disse que o teste subterrâneo teria sido um sucesso e que não houve qualquer vazamento de radiação.
A Casa Branca disse que a Coréia do Sul e os serviços de inteligência americanos detectaram um evento sísmico no noroeste da Coréia do Norte. A explosão chegou a ser registrada por sismógrafos na Austrália, e foi confirmada por autoridades militares na Rússia.
O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Ivanov, disse que o artefato teria a força destrutiva de entre cinco a 15 kilotons, a mesma da bomba jogada sobre a cidade de Hiroxima em 1945.
Em comunicado oficial, o governo norte-coreano afirma que a ocasião "marca um evento histórico, porque encoraja e alegra o Exército e o povo, que desejavam ter capacidades defensivas confiáveis e poderosas". As armas "contribuirão para defender a paz e a estabilidade na península coreana e na área em torno dela", diz o comunicado.
Alerta
Na Coréia do Sul, o presidente Roh Moo-Hyun convocou uma reunião com as principais autoridades de segurança e o exército foi colocado em estado de alerta elevado.
Especulava-se que os testes nucleares fossem realizados neste fim de semana, mas até domingo a comunidade internacional pressionava Pyongyang para desistir da idéia.
Um dos principais aliados da Coréia do Norte, a China, condenou o teste com veemência, dizendo que ele teria "desafiado oposição universal da sociedade internacional".
A Casa Branca disse esperar uma resposta imediata do Conselho de Segurança da ONU.
O correspondente da BBC em Pequim Rupert Wingfield-Hayes disse que o comunicado chinês mostra que a China ficou irritada com a Coréia do Norte, mas que o governo chinês dificilmente deverá ser a favor da imposição de novas sanções contra Pyonyang pelo Conselho de Segurança.
Em visita à China, o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, disse que as duas potências da Ásia consideravam "inaceitável" a manobra militar.
Ele também disse que Pyongyang deve retornar incondicionalmente para as negociações sobre seu programa nuclear, suspensas desde que os Estados Unidos começaram a ameaçar com sanções os objetivos militares da Coréia do Norte.
Sanções
Na semana passada, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) advertiu que atuará "de maneira consistente com sua responsabilidade" se a Coréia do Norte insistisse em realizar os testes.
O Conselho de Segurança da ONU impôs um embargo de importação e exportação de peças e materiais usados em mísseis em julho, depois que a Coréia do Norte realizou uma série de testes de mísseis.
A agência notícias sul-coreana Yonhap disse que o teste foi realizado na província norte-coreana de Hamgyong às 10h36, hora local (22h36 em Brasília).
O governo norte-coreano anunciou que faria o teste para “reforçar” a defesa do país diante da hostilidade militar americana.
A Casa Branca disse que a Coréia do Sul e os serviços de inteligência americanos detectaram um evento sísmico no noroeste da Coréia do Norte. A explosão chegou a ser registrada por sismógrafos na Austrália, e foi confirmada por autoridades militares na Rússia.
O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Ivanov, disse que o artefato teria a força destrutiva de entre cinco a 15 kilotons, a mesma da bomba jogada sobre a cidade de Hiroxima em 1945.
Em comunicado oficial, o governo norte-coreano afirma que a ocasião "marca um evento histórico, porque encoraja e alegra o Exército e o povo, que desejavam ter capacidades defensivas confiáveis e poderosas". As armas "contribuirão para defender a paz e a estabilidade na península coreana e na área em torno dela", diz o comunicado.
Alerta
Na Coréia do Sul, o presidente Roh Moo-Hyun convocou uma reunião com as principais autoridades de segurança e o exército foi colocado em estado de alerta elevado.
Especulava-se que os testes nucleares fossem realizados neste fim de semana, mas até domingo a comunidade internacional pressionava Pyongyang para desistir da idéia.
Um dos principais aliados da Coréia do Norte, a China, condenou o teste com veemência, dizendo que ele teria "desafiado oposição universal da sociedade internacional".
A Casa Branca disse esperar uma resposta imediata do Conselho de Segurança da ONU.
O correspondente da BBC em Pequim Rupert Wingfield-Hayes disse que o comunicado chinês mostra que a China ficou irritada com a Coréia do Norte, mas que o governo chinês dificilmente deverá ser a favor da imposição de novas sanções contra Pyonyang pelo Conselho de Segurança.
Em visita à China, o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, disse que as duas potências da Ásia consideravam "inaceitável" a manobra militar.
Ele também disse que Pyongyang deve retornar incondicionalmente para as negociações sobre seu programa nuclear, suspensas desde que os Estados Unidos começaram a ameaçar com sanções os objetivos militares da Coréia do Norte.
Sanções
Na semana passada, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) advertiu que atuará "de maneira consistente com sua responsabilidade" se a Coréia do Norte insistisse em realizar os testes.
O Conselho de Segurança da ONU impôs um embargo de importação e exportação de peças e materiais usados em mísseis em julho, depois que a Coréia do Norte realizou uma série de testes de mísseis.
A agência notícias sul-coreana Yonhap disse que o teste foi realizado na província norte-coreana de Hamgyong às 10h36, hora local (22h36 em Brasília).
O governo norte-coreano anunciou que faria o teste para “reforçar” a defesa do país diante da hostilidade militar americana.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/269917/visualizar/
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