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Rótulo de "falta de experiência" dificulta entrada de jovens no mercado de trabalho, diz economista
Uma das principais dificuldades para o jovem conquistar o mercado de trabalho é o rótulo da "falta de experiência". Isso pode, por exemplo, colocá-lo em desvantagem em relação a candidatos mais velhos em um processo seletivo. A avaliação é da economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Patrícia Lino Costa.
Em 2005, de acordo com a pesquisa Ocupação dos Jovens nos Mercados de Trabalho Metropolitanos, divulgada em setembro pelo Dieese, os jovens representavam 45,5% dentre os desempregados com mais de 16 anos que viviam nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Paulo e no Distrito Federal.
"Os números assustam, porque a juventude acaba sendo quase a metade do contingente desempregado dessas regiões", disse Costa.. Entre os ocupados com mais de 16 anos, a taxa era de 20,7%.
A economista pondera que, embora muitos jovens não tenham a experiência exigida para uma determinada função, dados do Dieese mostram que 70% das pessoas com idade 16 e 24 anos já tiveram algum tipo de trabalho.
Para ela, principalmente no caso de jovens de famílias mais pobres, a baixa escolaridade é outro fator que aumenta a desigualdade de oportunidade de emprego. A pesquisa da entidade aponta que, em 2005, a maioria da população jovem de baixa renda não tinha concluído o ensino fundamental.
"Esse jovem entra no mercado de trabalho com o ensino fundamental incompleto, não consegue continuar estudando, pára de estudar e segue naquela ocupação sem chance de progredir, porque a escolaridade ajuda muito na ascensão no mercado de trabalho, no aumento dos rendimentos e até na melhoria do padrão de vida de todas essas famílias".
O levantamento foi feito com base nos dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) referentes a 2005. Essa pesquisa é realizada pelo Dieese, em parceria com a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), o Ministério do Trabalho e Emprego e governos locais.
Em 2005, de acordo com a pesquisa Ocupação dos Jovens nos Mercados de Trabalho Metropolitanos, divulgada em setembro pelo Dieese, os jovens representavam 45,5% dentre os desempregados com mais de 16 anos que viviam nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Paulo e no Distrito Federal.
"Os números assustam, porque a juventude acaba sendo quase a metade do contingente desempregado dessas regiões", disse Costa.. Entre os ocupados com mais de 16 anos, a taxa era de 20,7%.
A economista pondera que, embora muitos jovens não tenham a experiência exigida para uma determinada função, dados do Dieese mostram que 70% das pessoas com idade 16 e 24 anos já tiveram algum tipo de trabalho.
Para ela, principalmente no caso de jovens de famílias mais pobres, a baixa escolaridade é outro fator que aumenta a desigualdade de oportunidade de emprego. A pesquisa da entidade aponta que, em 2005, a maioria da população jovem de baixa renda não tinha concluído o ensino fundamental.
"Esse jovem entra no mercado de trabalho com o ensino fundamental incompleto, não consegue continuar estudando, pára de estudar e segue naquela ocupação sem chance de progredir, porque a escolaridade ajuda muito na ascensão no mercado de trabalho, no aumento dos rendimentos e até na melhoria do padrão de vida de todas essas famílias".
O levantamento foi feito com base nos dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) referentes a 2005. Essa pesquisa é realizada pelo Dieese, em parceria com a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), o Ministério do Trabalho e Emprego e governos locais.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/269969/visualizar/
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