Repórter News - reporternews.com.br
Feira de Frankfurt presta homenagem a Anna Politkovskaya
A Feira do Livro de Frankfurt homenageou hoje a jornalista russa Anna Politkovskaya, morta neste sábado em Moscou, em um ato no qual editores, tradutores e ativistas dos direitos humanos lembraram a personalidade da repórter e responsabilizaram indiretamente as autoridades russas por sua morte.
"Não sabemos quem puxou o gatilho, mas sabemos quem é - direta ou indiretamente - responsável pelo crime", disse seu tradutor ao norueguês e presidente do PEN Club na Noruega, Kjell-Olaf Jensen.
Jensen lembrou também que a Duma (Parlamento russo) tinha declarado Politkovskaya inimiga pública número 1 do país.
O presidente da organização de Direitos Humanos Memorial de Moscou, Arseni Roginski, disse que, embora não se saiba quem matou a jornalista, está claro que a assassinaram por seus artigos.
Roginski afirmou que a repórter sempre foi odiada, pelo menos, por três poderes: o Kremlin, o "novo poder" na Chechênia e os neonazistas russos.
O diretor da área de humanidades do Institut Ramon Llull, Carles Torres, se limitou a ler um texto de Politkovskaya no qual a jornalista, que teve que abandonar a Rússia em 2001 devido a uma tentativa de assassinato, termina dizendo que tem que voltar a seu país para continuar trabalhando.
A homenagem improvisada durou apenas meia hora e foi realizada no Centro Internacional da Feira.
"Não sabemos quem puxou o gatilho, mas sabemos quem é - direta ou indiretamente - responsável pelo crime", disse seu tradutor ao norueguês e presidente do PEN Club na Noruega, Kjell-Olaf Jensen.
Jensen lembrou também que a Duma (Parlamento russo) tinha declarado Politkovskaya inimiga pública número 1 do país.
O presidente da organização de Direitos Humanos Memorial de Moscou, Arseni Roginski, disse que, embora não se saiba quem matou a jornalista, está claro que a assassinaram por seus artigos.
Roginski afirmou que a repórter sempre foi odiada, pelo menos, por três poderes: o Kremlin, o "novo poder" na Chechênia e os neonazistas russos.
O diretor da área de humanidades do Institut Ramon Llull, Carles Torres, se limitou a ler um texto de Politkovskaya no qual a jornalista, que teve que abandonar a Rússia em 2001 devido a uma tentativa de assassinato, termina dizendo que tem que voltar a seu país para continuar trabalhando.
A homenagem improvisada durou apenas meia hora e foi realizada no Centro Internacional da Feira.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/270038/visualizar/
Comentários