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Domingo - 08 de Outubro de 2006 às 12:58

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Com visual repaginado, a pedagoga e psicóloga infantil Cris Poli volta ao SBT para comandar mais uma temporada do reality show SuperNanny. Assim como fez na primeira, a psicóloga vai continuar ajudando os pais que têm dificuldades para criar seus filhos, mas desta vez, visitará também famílias que moram fora do estado de São Paulo e com perfis diferenciados.

Além do tradicional pai, mãe e filhos morando juntos, Cris vai orientar pais e mães que vivem separados. "Recebo inúmeros pedidos para fazer o programa em uma casa com pais separados. E nesta temporada vamos fazer", avisa a "SuperNanny".

Quais as principais mudanças nesta segunda temporada de SuperNanny? Adotarei alguns métodos novos. Mas isso vai depender da necessidade e da rotina de cada família. No primeiro episódio desta segunda temporada, por exemplo, gravei o programa na casa de um menino de oito anos que estava um pouco acima do peso. Por conta disso, desenvolvi um método exclusivo para o problema dele. Criei uma mesa "gorda" e outra "magra" para mostrar a ele qual delas era melhor e mais saudável. Também pretendo aplicar o método "Fique Aí", em que ensino as crianças uma forma de aprender a lidar com o medo.

O que é mais difícil: lidar com os pais ou com as crianças? Sem dúvida é mais difícil lidar com os pais. É muito complicado convencê-los a mudar hábitos que vêm incorporados à personalidade deles há anos. Já as crianças mudam facilmente e se encaixam no perfil dos pais. Na verdade, elas são o reflexo do comportamento e dos hábitos dos pais.

Já existiu alguma situação em que as crianças não quiseram participar do programa por medo de você?

Com as pequenininhas não. Mas as crianças a partir de sete anos já conhecem o reality show e nelas noto uma mudança de comportamento. Afinal, elas sabem mais ou menos o que vai acontecer. O que acontece, muitas vezes, é que os pais ameaçam chamar a SuperNanny para brigar com os filhos. E isso é ruim porque intimida as crianças. Na primeira temporada, por exemplo, teve um caso muito engraçado. Cheguei à casa do Daniel e ele me olhou espantado. Ficou me rodeando e resolvi perguntar a ele qual era o problema. Ele logo confessou que a mãe tinha dito que eu iria bater nele. Infelizmente, muitos pais ameaçam os filhos dizendo que vou ver como eles se comportam e bater neles. Apesar disso, não tenho me tornado um "bicho papão".

Na sua opinião, qual foi o caso mais difícil da primeira temporada? Cada caso é um desafio, mas o mais difícil, sem dúvida, foi o dos quadrigêmeos. Eram muitas crianças. E todas da mesma idade, com o mesmo pique. Era quase uma gangue. Havia duas crianças que eram líderes e tinham idéias "maravilhosas". E os outros sempre aderiam. Isso dificultou um pouco. Até porquê, criança quando está em grupo se anima a fazer coisas que provavelmente não faria se estivesse sozinha.

Você dedicou quatro décadas de sua vida à educação infantil. É possível apontar uma receita para educar bem uma criança? Para educar bem um filho é necessário ter muita paciência e muito amor. Amor, sem dúvida, todos os pais têm. No entanto, deve existir uma consciência de autoridade em relação aos filhos. E, no decorrer do SuperNanny - tanto na primeira quanto na segunda temporada - , tenho notado que essa consciência está em falta. Em muitas famílias, os pais se esquecem que devem colocar limites sem medo. Até porque, não se pode traumatizar as crianças. Os pais precisam entender que crianças se sentem confortáveis e seguras com rotina, limites e disciplina.





Fonte: TV Press

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