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Tráfico de drogas de MT é feito em ônibus
A apreensão de drogas em ônibus intermunicipais e interestaduais pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) já responde pela metade dos cerca de 558 quilos apreendidos somente este ano nas rodovias de Mato Grosso.
Essa quantidade inclui 229 quilos de cocaína, 224 quilos de pasta-base e 135 quilos de maconha. Enquanto pasta-base e cocaína são mais comuns na rota de Cáceres para outras regiões, a maconha é apreendida principalmente quando vêm de Campo Grande.
Um levantamento realizado pela PRF aponta que nem toda a maconha apreendida na região de Cuiabá se destina ao abastecimento das bocas-de-fumo da Capital e Várzea Grande. Há uma rota da maconha em direção ao Pará e, de lá para o Suriname, uma antiga colônia holandesa. Daquela país, a droga segue para Amsterdã, na Holanda, onde o consumo de maconha é autorizado.
Segundo o inspetor Reinan Araújo Ramos, que chefia os postos do trevo do Lagarto, na saída para Rondonópolis e serra de São Vicente, os traficantes usam ônibus para o transporte de drogas em pequenas quantidades, também conhecido como “tráfico-formiguinha”. Caso a droga seja apreendida, o prejuízo dos criminosos é menor.
“São apreensões em média de dois quilos, quatro, seis, até 10. A droga, no caso a cocaína e pasta-base sai da região de Cáceres e segue para Rondônia ou Goiânia. No sentido inverso, a maconha vem de Campo Grande para Cuiabá”, destacou.
Além disso, os traficantes pagam pouco para os chamados “mulas” – pessoas contratadas para o transporte da droga e que conduzem pequenas quantidades de um Estado para outro. Os traficantes dão preferência ao recrutamento de desempregados e gente, geralmente, com baixa instrução.
Mas nem sempre os policiais localizam os traficantes, que usam como defesa rasgar etiquetas da bagagem para dificultar a identificação. Na semana passada, os policiais apreenderam 2,5 quilos de pasta-base na cidade de Primavera do Leste. A droga estava num ônibus que seguia de Cuiabá para Campo Grande. Os policiais, no entanto, não conseguiram localizar o passageiro que levava a pasta-base.
O Inspetor Reinan ressaltou que o número reduzido do efetivo da PRF impede uma vistoria mais minuciosa nos ônibus que são em grande número e que trafegam pelas estradas federais sempre lotados. Para complicar, as poltronas servem de barreira para que os traficantes possam esconder os pacotes ou a bagagem.
“É um trabalho minucioso e que ainda incomoda os passageiros. Alguns entendem o trabalho da Polícia, mas outros não. Além disso, não temos como vistoriar todos os ônibus que passam diariamente pelos postos de fiscalização”, esclareceu.
Essa quantidade inclui 229 quilos de cocaína, 224 quilos de pasta-base e 135 quilos de maconha. Enquanto pasta-base e cocaína são mais comuns na rota de Cáceres para outras regiões, a maconha é apreendida principalmente quando vêm de Campo Grande.
Um levantamento realizado pela PRF aponta que nem toda a maconha apreendida na região de Cuiabá se destina ao abastecimento das bocas-de-fumo da Capital e Várzea Grande. Há uma rota da maconha em direção ao Pará e, de lá para o Suriname, uma antiga colônia holandesa. Daquela país, a droga segue para Amsterdã, na Holanda, onde o consumo de maconha é autorizado.
Segundo o inspetor Reinan Araújo Ramos, que chefia os postos do trevo do Lagarto, na saída para Rondonópolis e serra de São Vicente, os traficantes usam ônibus para o transporte de drogas em pequenas quantidades, também conhecido como “tráfico-formiguinha”. Caso a droga seja apreendida, o prejuízo dos criminosos é menor.
“São apreensões em média de dois quilos, quatro, seis, até 10. A droga, no caso a cocaína e pasta-base sai da região de Cáceres e segue para Rondônia ou Goiânia. No sentido inverso, a maconha vem de Campo Grande para Cuiabá”, destacou.
Além disso, os traficantes pagam pouco para os chamados “mulas” – pessoas contratadas para o transporte da droga e que conduzem pequenas quantidades de um Estado para outro. Os traficantes dão preferência ao recrutamento de desempregados e gente, geralmente, com baixa instrução.
Mas nem sempre os policiais localizam os traficantes, que usam como defesa rasgar etiquetas da bagagem para dificultar a identificação. Na semana passada, os policiais apreenderam 2,5 quilos de pasta-base na cidade de Primavera do Leste. A droga estava num ônibus que seguia de Cuiabá para Campo Grande. Os policiais, no entanto, não conseguiram localizar o passageiro que levava a pasta-base.
O Inspetor Reinan ressaltou que o número reduzido do efetivo da PRF impede uma vistoria mais minuciosa nos ônibus que são em grande número e que trafegam pelas estradas federais sempre lotados. Para complicar, as poltronas servem de barreira para que os traficantes possam esconder os pacotes ou a bagagem.
“É um trabalho minucioso e que ainda incomoda os passageiros. Alguns entendem o trabalho da Polícia, mas outros não. Além disso, não temos como vistoriar todos os ônibus que passam diariamente pelos postos de fiscalização”, esclareceu.
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Da Reportagem
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