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Premiês de China e Japão se reúnem pela 1ª vez desde 2002
O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, e seu homólogo japonês, Shinzo Abe, realizaram hoje no Grande Palacio do Povo e acompanhados de suas delegações o primeiro encontro realizado entre dirigentes de ambos os países desde 2002.
A reunião de trabalho foi precedida da tradicional cerimônia de boas-vindas com salvas de honra em uma Praça de Tianamnen deserta e tomada por militares, policiais uniformizados e à paisana, assim como por numerosos veículos dos corpos de segurança.
Abe, que assumiu seu cargo em 26 de setembro, chegou hoje à China para a primeira cúpula com os líderes chineses e se transformou no primeiro dirigente do Japão que escolhe o país para sua primeira visita oficial após a Segunda Guerra Mundial.
Após passar em revista às forças de honra, Abe e Wen entraram no Grande Palacio do Povo, onde está previsto também que o governante japonês seja recebido pelo presidente da China, Hu Jintao.
Nesta segunda-feira, Abe voará rumo a Seul para manter conversas com o presidente sul-coreano, Roh Moo-hyun.
Embora não exista uma informação oficial sobre a agenda, o anúncio da Coréia do Norte de um futuro teste nuclear será um dos pontos importantes a serem debatidos, assim como a tentativa de retomar as suspensas conversas multilaterais sobre o diálogo nuclear.
Xu Dunxin, embaixador da China no Japão de 1993 a 1998, mostrou à agência oficial Xinhua um "prudente otimismo" perante as perspectivas das relações entre os dois países, "embora a visita de Abe não solucionará todos os problemas existentes, muito complicados e de longa duração".
No entanto, considerou que a visita de Abe abrirá um novo canal pelo qual os líderes de ambos os países poderão intercambiar pontos de vista e criar uma base para futuras discussões.
"A visita em si é um resultado positivo", afirmou Xu.
Antes da chegada de Abe a Pequim, o porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores, Liu Jianchao, afirmou que a visita acontece em um consenso alcançado para superar os obstáculos políticos que afetam as relações bilaterais e promover relações de cooperação.
Os dirigentes máximos de China e Japão suspenderam seus encontros bilaterais pelas repetidas visitas do ex-primeiro-ministro do Japão, Junichiro Koizumi, ao santuário Yasukuni, onde são prestadas homenagens a 14 criminosos da Segunda Guerra Mundial, junto a outros japoneses mortos em conflitos.
A visita de Abe a Pequim procura uma "sincera e honesta" discussão com dirigentes chineses, pois o novo primeiro-ministro japonês "está pronto para comprometer-se em um esforço mútuo" direção à superação dos problemas, disse.
A reunião de trabalho foi precedida da tradicional cerimônia de boas-vindas com salvas de honra em uma Praça de Tianamnen deserta e tomada por militares, policiais uniformizados e à paisana, assim como por numerosos veículos dos corpos de segurança.
Abe, que assumiu seu cargo em 26 de setembro, chegou hoje à China para a primeira cúpula com os líderes chineses e se transformou no primeiro dirigente do Japão que escolhe o país para sua primeira visita oficial após a Segunda Guerra Mundial.
Após passar em revista às forças de honra, Abe e Wen entraram no Grande Palacio do Povo, onde está previsto também que o governante japonês seja recebido pelo presidente da China, Hu Jintao.
Nesta segunda-feira, Abe voará rumo a Seul para manter conversas com o presidente sul-coreano, Roh Moo-hyun.
Embora não exista uma informação oficial sobre a agenda, o anúncio da Coréia do Norte de um futuro teste nuclear será um dos pontos importantes a serem debatidos, assim como a tentativa de retomar as suspensas conversas multilaterais sobre o diálogo nuclear.
Xu Dunxin, embaixador da China no Japão de 1993 a 1998, mostrou à agência oficial Xinhua um "prudente otimismo" perante as perspectivas das relações entre os dois países, "embora a visita de Abe não solucionará todos os problemas existentes, muito complicados e de longa duração".
No entanto, considerou que a visita de Abe abrirá um novo canal pelo qual os líderes de ambos os países poderão intercambiar pontos de vista e criar uma base para futuras discussões.
"A visita em si é um resultado positivo", afirmou Xu.
Antes da chegada de Abe a Pequim, o porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores, Liu Jianchao, afirmou que a visita acontece em um consenso alcançado para superar os obstáculos políticos que afetam as relações bilaterais e promover relações de cooperação.
Os dirigentes máximos de China e Japão suspenderam seus encontros bilaterais pelas repetidas visitas do ex-primeiro-ministro do Japão, Junichiro Koizumi, ao santuário Yasukuni, onde são prestadas homenagens a 14 criminosos da Segunda Guerra Mundial, junto a outros japoneses mortos em conflitos.
A visita de Abe a Pequim procura uma "sincera e honesta" discussão com dirigentes chineses, pois o novo primeiro-ministro japonês "está pronto para comprometer-se em um esforço mútuo" direção à superação dos problemas, disse.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/270114/visualizar/
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