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Repórter News - reporternews.com.br
FIDH condena assassinato de jornalista russa
A Federação Internacional de Ligas de Direitos Humanos (FIDH) condenou hoje com "a maior firmeza" o assassinato da jornalista russa Anna Politkóvskaya, conhecida por suas críticas à política do presidente russo, Vladimir Putin, na Chechênia. Em comunicado, a FIDH pediu às autoridades russas que realizem uma investigação "independente e imparcial" sobre o assassinato da jornalista, ocorrido neste sábado no edifício onde ela residia, no centro de Moscou.
A FIDH também solicitou às autoridades russas que acatem os instrumentos internacionais e regionais relativos aos direitos humanos e que garantam em todas as circunstâncias a liberdade de expressão. O assassinato de Politkóvskaya, que tinha sido objeto de "graves represálias" e "ameaças de morte" por seus artigos, aconteceu quando a jornalista trabalhava em uma reportagem sobre a prática da tortura na Chechênia que implicava diretamente o primeiro-ministro checheno, Ramzan Kadyrov, nomeado por Putin, destacou a FIDH.
A morte de Politkóvskaya foi lamentada também pelo comissário de direitos humanos do Conselho da Europa, Thomas Hammarberg, pela associação Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e pela editora francesa Buchet-Chastel, que publicou vários livros da jornalista. "É uma grande perda para a Rússia e para a causa dos direitos humanos", ressaltou Hammarberg em comunicado, no qual destaca também o "valor e profissionalismo" da jornalista russa.
A notícia do assassinato de Politkóvskaya coincidiu com o anúncio da morte de dois jornalistas alemães no Afeganistão, o que levou a RSF a lançar uma convocação "urgente" à comunidade internacional para "passar das palavras aos atos" na proteção dos profissionais da comunicação. Por sua parte, a editora Buchet-Chastel exigiu que "toda a verdade sobre a morte de Politkóvskaya" seja revelada.
Agraciada com numerosos prêmios, Politkóvskaya ficou internacionalmente conhecida quando foi escolhida como mediadora pelo comando terrorista checheno que tomou em outubro de 2002 o Teatro Dubrovka de Moscou. Na ocasião, mais de 800 espectadores foram detidos durante três dias. No fim da ação, 169 pessoas morreram, sendo 128 reféns e 41 terroristas.
A FIDH também solicitou às autoridades russas que acatem os instrumentos internacionais e regionais relativos aos direitos humanos e que garantam em todas as circunstâncias a liberdade de expressão. O assassinato de Politkóvskaya, que tinha sido objeto de "graves represálias" e "ameaças de morte" por seus artigos, aconteceu quando a jornalista trabalhava em uma reportagem sobre a prática da tortura na Chechênia que implicava diretamente o primeiro-ministro checheno, Ramzan Kadyrov, nomeado por Putin, destacou a FIDH.
A morte de Politkóvskaya foi lamentada também pelo comissário de direitos humanos do Conselho da Europa, Thomas Hammarberg, pela associação Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e pela editora francesa Buchet-Chastel, que publicou vários livros da jornalista. "É uma grande perda para a Rússia e para a causa dos direitos humanos", ressaltou Hammarberg em comunicado, no qual destaca também o "valor e profissionalismo" da jornalista russa.
A notícia do assassinato de Politkóvskaya coincidiu com o anúncio da morte de dois jornalistas alemães no Afeganistão, o que levou a RSF a lançar uma convocação "urgente" à comunidade internacional para "passar das palavras aos atos" na proteção dos profissionais da comunicação. Por sua parte, a editora Buchet-Chastel exigiu que "toda a verdade sobre a morte de Politkóvskaya" seja revelada.
Agraciada com numerosos prêmios, Politkóvskaya ficou internacionalmente conhecida quando foi escolhida como mediadora pelo comando terrorista checheno que tomou em outubro de 2002 o Teatro Dubrovka de Moscou. Na ocasião, mais de 800 espectadores foram detidos durante três dias. No fim da ação, 169 pessoas morreram, sendo 128 reféns e 41 terroristas.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/270117/visualizar/
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