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Em enterro, familiares criticam atuação do governo
Emoção na despedida e indignação em relação ao governo federal foram os sentimentos que tomaram conta de parentes e amigos que estiveram presentes no sepultamento do contador Plínio Siqueira, 38 anos, uma das vítimas do acidente do vôo 1907 da Gol Linhas Aéreas, na manhã de hoje em Campinas. Por conta de tramites burocráticos, o corpo só chegou ao cemitério as 10h30. O enterro, realizado às 11h, foi encerrado com as 300 pessoas presentes dando uma salva de palmas em homenagem a Plínio.
Após a cerimônia, o irmão de Plínio, Mauro Calis Siqueira, 36 anos, afirmou que a prioridade é amparar as famílias e encontrar todos os corpos dos 154 passageiros que estavam no vôo que tinha o Estado de São Paulo como destino final. Por isso, uma associação com os familiares das vítimas foi formada para viabilizar e acelerar o processo de busca dos corpos. Mas ele não deixou de tecer duras críticas em relação a atuação do governo federal, que segundo ele, esteve inerte desde o início do episódio.
Mauro disse que os familiares ficaram indignados com o fato de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter decretado três dias de luto oficial sem ao menos os corpos terem sido encontrados ou com a emissão dos atestados de óbitos. Além disso, Mauro - que esteve no local das buscas - verificou uma total falta de colaboração entre os componentes do Exército e da Aeronáutica, que usou por exemplo helicópteros fabricados na época do Vietnã. "Mesmo o pessoal do exército especializado em operações na selva só chegou no local após uma cobrança feita por nós", afirmou Mauro.
Durante o tempo em que esteve no local do acidente, Mauro se disse integrante de um grande teatro, cuja meta era exibir os problemas de infra-estrutura enfrentados por Exercito e Aeronáutica. "Uma pena que eles não possam declarar esses problemas publicamente", disse Mauro. Ele disse ainda que os familiares das vitimas esperam que as causas do acidente sejam investigadas por organismos internacionais, pois as famílias não confiam na capacidade da Anac e dos organismos em querer investigar e esclarecer o caso.
Após a cerimônia, o irmão de Plínio, Mauro Calis Siqueira, 36 anos, afirmou que a prioridade é amparar as famílias e encontrar todos os corpos dos 154 passageiros que estavam no vôo que tinha o Estado de São Paulo como destino final. Por isso, uma associação com os familiares das vítimas foi formada para viabilizar e acelerar o processo de busca dos corpos. Mas ele não deixou de tecer duras críticas em relação a atuação do governo federal, que segundo ele, esteve inerte desde o início do episódio.
Mauro disse que os familiares ficaram indignados com o fato de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter decretado três dias de luto oficial sem ao menos os corpos terem sido encontrados ou com a emissão dos atestados de óbitos. Além disso, Mauro - que esteve no local das buscas - verificou uma total falta de colaboração entre os componentes do Exército e da Aeronáutica, que usou por exemplo helicópteros fabricados na época do Vietnã. "Mesmo o pessoal do exército especializado em operações na selva só chegou no local após uma cobrança feita por nós", afirmou Mauro.
Durante o tempo em que esteve no local do acidente, Mauro se disse integrante de um grande teatro, cuja meta era exibir os problemas de infra-estrutura enfrentados por Exercito e Aeronáutica. "Uma pena que eles não possam declarar esses problemas publicamente", disse Mauro. Ele disse ainda que os familiares das vitimas esperam que as causas do acidente sejam investigadas por organismos internacionais, pois as famílias não confiam na capacidade da Anac e dos organismos em querer investigar e esclarecer o caso.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/270187/visualizar/
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