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Empresários de VG lamentam caos na rodovia dos Imigrantes
O prefeito de Várzea Grande, Walace Guimarães, garantiu, nesta manhã (28), que vai intermediar uma solução à rodovia dos Imigrantes. Ele recebeu uma comissão de quase 50 empresários que se concentram no entorno da rodovia e que reivindicam uma saída definitiva para o trecho de apenas 28 quilômetros de extensão, que está em péssimas condições de trafegabilidade.
Como ressaltam, mais de 200 empresas e cerca de 4 mil empregos dependem da acessibilidade da Imigrantes para sobreviver.
Durante a reunião, eles pediram o apoio do prefeito Walace para que intermedeie junto ao governo do Estado a duplicação da rodovia no menor espaço de tempo possível. O prefeito lembrou que com cerca de 30 dias após sua posse esteve no ministério dos Transportes, em Brasília, para tratar, inclusive, das condições da Imigrantes, rodovia que foi vista com preocupação neste encontro.
O prefeito reconheceu a necessidade da mobilização e junto com o deputado estadual Ademir Bruneto - que agendou o encontro desta manhã – com o vice-prefeito, Wilton Coelho e o secretário de Infraestrutura, Gonçalo Barros, ficou definido que ainda na próxima semana terão uma reunião com o governador Silval Barbosa. A sugestão que será levada ao governador é a de utilizar recursos do MT Integrado, cujo orçamento é de R$ 1,5 bilhão para a duplicação da Imigrantes e logo então, encaminhar a rodovia para o processo de federalização, onde a União fica responsável pela manutenção.
A Imigrantes é uma rodovia estadual. Mesmo de curta extensão se tornou uma das principais rotas do Estado, pois liga as regiões norte ao sul e escoa a produção mato-grossense de grãos e fibras e é sobreposta por três BR´s, a 164, a 364 e a 070. “Se analisarmos, o Brasil acaba passando por aqui. A preocupação dos empresários é totalmente pertinente. A rodovia está abandonada, ameaça a viabilidade econômica daquela região e consequentemente da economia de Várzea Grande. O prefeito vai ajudar nessa negociação”.
Além da trafegabilidade, os empresários temem pelo verdadeiro abandono da via, já que há um projeto para duplicação do anel viário norte, que está licitado - que termina no viaduto da Fernando Correa – e prevê a construção de outra rodovia de acesso. Se o projeto for executado, empresas que sobrevivem do tráfego pesado como postos de gasolina, oficinas, borracharias, restaurantes e todas àquelas especializadas no apoio aos caminhoneiros, terão de fechar as portas e a maior delas está na atividade há pelo menos 20 anos.
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