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Cidades/Geral
Sábado - 07 de Outubro de 2006 às 10:26

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O delegado da Polícia Federal Renato Sayão, responsável pelo inquérito que apura as causas da queda do Boeing da Gol, acredita que poderá concluir as apurações em 60 dias. "Não é uma investigação difícil do ponto de vista policial. Há poucas diligências envolvidas. A complexidade está na análise das provas técnicas", diz.

O delegado esteve nesta sexta-feira em Brasília para fazer os primeiros contatos com autoridades do Ministério da Aeronáutica e peritos em aviação da própria PF. Pelo menos até a conclusão do inquérito, Polícia Federal e Ministério Público querem manter o piloto e o co-piloto do Legacy que colidiu com a aeronave da Gol retidos no Brasil. Os passaportes dos dois foram apreendidos e estão em poder da PF.

Até o momento, o inquérito contém os depoimentos dos sete ocupantes do Legacy, depoimentos de pessoas que estavam nas proximidades do local em que o avião caiu e testemunharam o acidente e uma lista de providências. A partir de terça-feira (10), o delegado concentrará os trabalhos em Brasília e iniciará o interrogatório dos controladores de vôo que estavam trabalhando na data do acidente. Sayão trabalha com a hipótese de falha humana, já que as duas aeronaves eram novas.

O procurador da República responsável pelo caso, Thiago Lemos de Andrade, pediu ao juízo Federal em Sinop (MT), onde o inquérito federal tramita, que decida qual esfera (federal ou estadual) tem competência para investigar o caso e julgar eventuais responsáveis. A tendência é que o caso vá para as mãos da área federal e a investigação conduzida pela Polícia Civil de Mato Grosso se extinga.





Fonte: G1

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