Repórter News - reporternews.com.br
Esportes
Sábado - 07 de Outubro de 2006 às 08:21

    Imprimir


O técnico Dunga terá, neste sábado, no Kuwait, seu primeiro amistoso no qual uma simples vitória não basta para agradar torcedores e dirigentes. Contra a seleção local, formada por jogadores dos Kuwait Sports Club e atletas de outras pequenas equipes, o mundo espera "pelo menos" uma goleada do futebol brasileiro no Estádio Nacional. O Terra Esportes acompanha a partida lance a lance a partida disputada no Oriente Médio, com estatísticas exclusivas, a partir das 16h (de Brasília).

Quando estreou no comando da Seleção e teve pela frente a Noruega, atuando fora do Brasil e contando com retrospecto negativo - são duas derrotas e um empate no histórico -, a torcida não esperava da nova equipe uma vitória esmagadora ou um show. Pelo contrário. Afinal, ainda estava viva na memória dos torcedores a decepção na Copa da Alemanha. Resultado: empate por 1 a 1.

Em seguida, quando encontrou sua maior arqui-rival, a Argentina, a apreensão se restringia apenas à imaturidade de Dunga no cargo. Uma derrota não seria vista como uma tragédia, e uma vitória apenas, como um bom início de trabalho. Os 3 a 0 aplicados em Londres deram fôlego à Seleção.

Além de novos ares, o time do Brasil e seus jogadores voltaram a curtir algo que não sentiam desde o Mundial: apoio dos torcedores.

Para a partida seguinte, em amistoso contra País de Gales, o ânimo da torcida contagiou os jogadores e esperava-se uma apresentação do nível da partida anterior. No entanto, com uma magra vitória por 2 a 0, a Seleção fez sua "lição de casa".

Agora, frente à fraca seleção do Kuwait, que ocupa apenas 71ª colocação no ranking da Fifa, é normal que a torcida cobre uma atuação soberba e com gols, muitos gols. Mas o técnico Dunga prega o respeito pela equipe do Oriente Médio.

"O Kuwait é um país sem muita expressão, mas vai ter a maior motivação possível. Eles vão dar muito trabalho para nossa Seleção", afirmou o treinador brasileiro.

Até mesmo entre os torcedores locais a expectativa por uma boa atuação é grande. Entretanto, o Kuwait que enfrenta o Brasil não passa de um clube, o Kuwait Sports Club, acrescentado de atletas de divisões secundárias.

Mesmo assim, a venda de ingressos foi enorme. Até o início de sexta-feira, apenas mil ingressos, ao preço de 20 dinares (R$ 150), estavam à venda para o jogo, considerado um momento histórico para os kuwaitianos.

Como medida de segurança, devido ao movimento histérico, o presidente do Kuwait Sports Club, Khalid Al-Ghanem, pediu que todos os torcedores cheguem com antecedência ao estádio do time.





Fonte: Terra

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/270276/visualizar/