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Polícia Brasil
Sábado - 07 de Outubro de 2006 às 07:57
Por: Patricia Neves

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A desempregada Michele Gonçalves, 23, vai responder por crime de assassinato pela morte do filho recém-nascido, cujo corpo foi encontrado em 30 de julho no aterro sanitário de Várzea Grande, às margens da BR-070. Pelo crime, a mulher pode pegar até 30 anos de prisão, segundo o Código Penal Brasileiro.

O laudo de necropsia feito no corpo do menino de 50 centímetros, e que pesava 3 kg, revelou que ele estava vivo quando foi colocado em uma sacola plástica e coletado pelo caminhão de lixo.

O delegado Roberto Amorim, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), vai solicitar a prisão de Michele.

A mulher declarou que teve a criança sozinha em casa por volta das 3h da madrugada, no bairro Jardim Paula II, periferia de Várzea Grande.

Segundo ela, após parir, perdeu os sentidos e, quando acordou, encontrou o menino caído ao seu lado. Então ela colocou o menino em uma sacola de lixo, por volta das 8h da manhã. A localização do corpo só aconteceu às 14h. Até os policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa e peritos criminais chegarem ao aterro sanitário, já era final de tarde, por volta das 17h. Levado ao Instituto Médico Legal (IML), o exame de necropsia começou às 21h30.

De acordo com os legistas, o menino morreu cerca de oito horas antes das 21h, ou seja, por volta das 13h. Quando foi colocado dentro do saco de lixo ele estava vivo. A criança tentou respirar por quase cinco horas, só vindo a falecer depois desse período.





Fonte: Da Redação

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